O Oscar, a maior premiação da indústria do cinema, mudou suas regras para garantir mais diversidade. Para concorrer ao prêmio, os filmes agora precisarão cumprir com sucesso quatro critérios diferentes.
O primeiro diz respeito a “Representação na Tela, Temas e Narrativas”, e exige a presença de protagonistas ou coadjuvantes que sejam de uma “raça ou etnia sub-representada”. Se o filme não tiver um protagonista seguindo esses parâmetros, os produtores então precisam garantir que o elenco como um todo conte com pelo menos 30% de integrantes que sejam deficientes físicos, surdos, mulheres, representantes de grupos étnicos ou raciais (sem especificar aqui quais etnias estariam contempladas) ou pessoas LGBTQ+.
Todos os outros critérios vão seguir este padrão. O segundo critério, “Liderança Criativa e Equipe de Projeto”, exige que pelo menos duas das posições de chefia em categorias como direção de elenco, fotografia, direção e roteiro, por exemplo, precisam cumprir o mesmo critério de diversidade. Estarão liberados de mudar as posições de chefia e os atores quem garantir que pelo menos 30% da equipe que trabalha por trás das câmeras siga as determinações de inclusão.
A contratação de estagiários e aprendizes e a oferta de treinamentos aos integrantes dos mesmos grupos identitários é a base do terceiro critério, “Acesso à Indústria e Oportunidades”.
Por fim, o quarto critério, “Desenvolvimento do Público”, cobra dos produtores dos filmes a presença de representantes dessas minorias nas áreas de marketing, publicidade e distribuição.
Por isso, neste Quarentena Cult vamos falar das novas regras do Oscar e se os grandes vencedores do passado se enquadrariam nesses critérios.
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