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Um emocionante painel nos Estados Unidos reuniu 3 sobreviventes do aborto que contaram como o perdão transformou suas vidas.
Um emocionante painel nos Estados Unidos reuniu 3 sobreviventes do aborto que contaram como o perdão transformou suas vidas.| Foto: Pixabay

Três sobreviventes do aborto contaram suas histórias de perdão e de dignidade da vida humana numa reunião de conservadores, exibindo o lado emocional das consequências do aborto.

O painel “Abortados no dia do nosso aniversário: eles dizem que não existimos” reuniu Melissa Ohden, fundadora da Rede de Sobreviventes do Aborto, e mais dois sobreviventes, Josiah Presley e Claire Culwell.

“Não somos uma polêmica”, disse Ohden no Values Voter Summit em Washington, referindo-se aos sobreviventes do aborto de todo o mundo. “Não somos o direito de outra pessoa. Não somos uma escolha. Somos mais do que uma escolha. Somos seres humanos”.

Os debatedores fizeram uma entrada dramática, aparecendo no palco às escuras ao som de um coração batendo e dizendo “Sou um sobrevivente do aborto”.

A discussão, moderada pelo presidente do Conselho de Pesquisas da Família, Tony Perkins, se ateve às histórias dos sobreviventes, que enfatizaram a dor que sentiram ao saberem que o aborto quase lhes tirou a vida.

Ohden, de 42 anos e que foi adotada depois de sobreviver ao aborto, descreveu o processo de cura que a levou a procurar a família biológica e recuperar registros médicos que documentavam o aborto mal-sucedido.

“O amor das pessoas é o que continua a me impulsionar”, disse Ohden, contando como ela se aproximou da mãe biológica depois de ver a dor que o aborto lhe causara.

Presley contou que nasceu na Coreia do Sul, depois de sobreviver a um aborto. Ele foi adotado por uma família norte-americana e criado num lar cristão.

Nascido com o braço esquerdo deformado, Presley admitiu que, inicialmente, odiava a mãe biológica e se sentia inútil por causa da deformidade, possivelmente resultado da tentativa de aborto.

“A reviravolta na minha vida ocorreu aos 16 anos”, disse Presley, contando que o cristianismo o ajudou a encontrar um sentido na vida. “Aprendi a perdoar meus pais biológicos”.

Culwell, que também foi adotada, contou como descobriu que tinha sobrevivido a um aborto depois de conhecer a mãe biológica e ficar sabendo que teve um irmão gêmeo que foi morto no aborto.

“Vir aqui e saber que há pessoas que reconhecem nossa existência... Isso é o que me dá coragem”, disse Culwell, acrescentando que ela conta sua história em homenagem ao irmão gêmeo. “Para que alguém me olhe e diga que sou humana, que tenho um nome, que tenho um rosto, que tenho uma história”.

Os três enfatizaram o processo de cura que ocorreu depois que eles perdoaram as mães biológicas, dizendo que é importante compartilhar sua história e ressaltando o respeito pela vida humana.

Os legisladores pró-vida no Congresso estão fazendo pressão pela aprovação da Lei de Proteção aos Sobreviventes do Aborto, que busca garantir que crianças que sobrevivem ao aborto recebam atendimento médico adequado.

Perkins concluiu o painel perguntando o que o movimento conservador como um todo pode fazer para dar apoio à missão dos sobreviventes do aborto que esperam usar suas histórias para promover a causa pró-vida.

“Ame o próximo”, disse Presley. “Se você quer que o mundo acredite que você se importa com o próximo que não nasceu, então você precisa saber que nós nos importamos com ele. E provamos isso amando o próximo”.

O Values Voter Summit anual foi criado em 2006 para ajudar a informar e mobilizar os norte-americanos a preservarem os “valores basilares” da liberdade religiosa, santidade da vida, casamento tradicional e governo limitado. Desde sua criação, o principal patrocinador do evento foi a FRC Action, braço lobista do Conselho de Pesquisas da Família.

Aaron Credeur é membro do Programa de Jovens Líderes da The Heritage Foundation.

© 2019 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês

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