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“Tomo Lexotan na veia para não levar Bolsonaro a atitude drástica contra STF”: as frases da semana
| Foto: Agência Brasil

“Estatal boa é estatal privatizada” - Paulo Guedes, ministro da Economia. A frase é boa, a ideia é boa, a intenção é boa. Mas cadê as privatizações?

"Podemos e devemos ridicularizar" - Fábio Porchat, ator, sobre a "nobreza" e "coragem" de fazer piadas com religiões. Ou melhor, com uma só religião: o Cristianismo. Que bom que temos esse tipo de gente para dizer o que podemos ou não ridicularizar.

"Nunca me senti um cidadão acima da lei, mas não posso aceitar passivamente ser tratado como um subcidadão abaixo da lei" - Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência, em momento dilmesco. Se ele não está nem acima nem abaixo da lei, será que Ciro Gomes se considera a própria lei?

"Já tem três anos que não leio um livro"

- Jair Bolsonaro, presidente da República, dando dicas de presentes para quem o pegou no amigo secreto do governo.

"Eu tenho que tomar dois Lexotan [sic] na veia por dia para não levar o presidente a tomar uma atitude mais drástica em relação às atitudes que são tomadas por esse STF que está aí" - General Heleno, general não-helênico, confirmando o que todo mundo já sabia: o que sustenta a República são os ansiolíticos.

"Atenção: quando uma coisa é feita pra não funcionar, e não funciona, funciona" - Carlos Ayres Britto, ex-ministro do STF, aparentemente compartilhando da caixinha de remédios do General Heleno.

"Queria ver um filme. Não tem em nenhum dos muitos streamings que eu tenho. Estamos muito pior do que na época das locadoras, e pagando mais caro por isso" - Joel Pinheiro da Fonseca, jornalista que, tá na cara, nunca teve que pagar multa por atraso ou por não rebobinar a fita.

"Vê se te emenda, Álvaro Dias"

- Paulo Coelho, escritor, "confundindo" Álvaro Dias com Al Capone e humildemente se autocitando para reclamar do uso político indevido do jenial verso "Tente outra vez".

"Eu antes queria muito ser presidente do Brasil, mas vendo que o nosso país está passando, eu agora preciso salvar o Brasil" - Ciro Gomes (de novo!), presidenciável quixotesco, confessando para quem quiser ouvir que se vê como um Salvador da Pátria.

"Se meu corpo está sendo uma barreira, será que a culpa é do meu corpo ou da sociedade? - Alexandra Gurgel, obesomilitante. Do seu corpo, Alexandra. Sempre do seu corpo.

"Moro é chefe de quadrilha"

- Lula, ex-presidiário. Estranho seria se Lula elogiasse o juiz-algoz. Mais estranho ainda seria se Lula, seguindo a tendência por ele mesmo inaugurada, chamasse Moro para ser vice na chapa petista.
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