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Mecanismos que duplicam vagas exigem pé direito alto para instalação. | Divulgação
Mecanismos que duplicam vagas exigem pé direito alto para instalação.| Foto: Divulgação

Depois das áreas comuns e de lazer, chegou a vez das garagens ganharem a atenção dos incorporadores. Muitas empresas têm investido nos projetos destes espaços para ampliar suas funcionalidade e torná-los mais confortáveis aos usuários, além de simplesmente um local para abrigar seus veículos.

Edifícios prontos para guardar veículos

Outra opção que poderia minimizar o problema dos estacionamentos, principalmente no centro das grandes cidades, é a construção de edifícios-garagens – utilizados exclusivamente para abrigar veículos. Defendido por especialistas e representantes do setor da construção civil, o sistema ainda não vingou.

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A de valorização da área de estacionamento estimulou um nicho de mercado. Empresas têm se especializado no desenvolvimento destes projetos, tanto para obras em fase de concepção quanto para as já construídas. “A garagem é uma necessidade e funciona como um cartão de visitas. Um cliente que vai a um empreendimento comercial, por exemplo, e encontra uma vaga com conforto para manobrar vai se sentir bem recebido, o que acaba contribuindo com o negócio”, avalia Ricardo Sigel, arquiteto e sócio-diretor da GaragePlan, empresa especializada em projetos de garagens e estacionamentos.

Novo hall

Já nos condomínios residenciais ela assume o status de hall de entrada, uma vez que boa parte dos moradores costuma ter carros, o que faz com que entrem em casa pelo estacionamento, como lembra Rodrigo Linhares Porto, engenheiro e sócio da Porto Camargo Engenharia. “Pode-se trabalhar com pinturas e outros detalhes para deixar a garagem mais receptiva, com um aspecto clean”, acrescenta.

Uma vaga

de garagem por apartamento é o mínimo exigido pela legislação municipal para os novos empreendimentos. Segundo Sigel, a vaga deve ter 2,4 m de largura por 5 m de comprimento.

A construtora, que contratou o serviço para sete obras em Curitiba e São José dos Pinhais, diz que consegue até mesmo especificar o número de manobras que o cliente terá que fazer para estacionar na vaga, o que torna a negociação transparente. “Aliado ao conforto, isso influencia na decisão de compra, principalmente para as pessoas que já tiveram problemas com vagas”, diz Porto.

Soluções

Sigel explica que o planejamento prévio, ainda na fase de concepção da obra, permite um estudo detalhado do layout da garagem, melhorando a eficiência das rotas de tráfego, ampliando o número de vagas ou promovendo o conforto dos usuários. “Pode-se mudar a localização de um pilar e liberar um espaço que ficaria ocioso ou que poderia impedir a abertura da porta do veículo”, exemplifica.

Negociam-se vagas

Nos condomínios em que não é possível ampliar o estacionamento ou investir nos duplicadores, os moradores podem contar com uma prática antiga: a locação ou venda de vagas entre condôminos.

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Os mesmos recursos podem ser aplicados em espaços já construídos. Segundo o arquiteto, em cerca de 60% dos projetos mais antigos é possível se ampliar o número de vagas com o reestudo da área. O oposto também é válido: reduzi-las pode melhorar o espaço de manobra e trazer mais conforto a empreendimentos com maior número de idosos, por exemplo.

Em prédios que não permitam a ampliação do estacionamento, o condomínio pode optar, ainda, pela instalação dos duplicadores de vagas. Eles são equipamentos mecânicos que elevam um carro e deixam o espaço livre para que outro estacione embaixo. O equipamento custa cerca de R$ 13 mil e exige um pé direito mínimo de 3,15 metros.

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