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| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O governo interino anunciou a retomada das obras de 10.609 unidades do programa Minha Casa Minha Vida que estavam paralisadas em todos o país da faixa 1 (renda de até R$ 1.800) por falta de recursos da União. Também foi confirmada a construção de 40 mil moradias na nova faixa (intermediária, 1,5), para famílias com renda de até R$ 2.350, criada na gestão petista e que ainda não tinha saído do papel.

Serão destinados a nova faixa R$ 3,8 bilhões, sobretudo do FGTS (apenas R$ 140 milhões do Tesouro Nacional). Nesta faixa, o valor máximo do subsídio (desconto no valor do contrato a fundo perdido), poderá chegar a R$ 45 mil, conforme a renda e a localização do imóvel. Diferentemente da faixa 1, em que a casa é praticamente doada, as famílias enquadradas na faixa 1,5, vão assumir um financiamento habitacional, em condições facilitadas, de 5% ao ano.

Para o ano que vem, a meta é contratar 600 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida. Segundo o ministro Bruno Araújo (Cidades), a pretensão é que 400 mil moradias contratadas sejam destinadas a famílias com renda mensal entre R$ 2.351,00 e R$ 6.500,00, ou seja, nas faixas 2 e 3 do programa federal. O restante será direcionado a famílias com renda inferior, até R$ 1.800 ou até R$ 2.350, e para entidades federais do campo e da cidade.

As medidas foram anunciadas para uma plateia de empresários e trabalhadores do setor da construção civil, convocados ao Planalto pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic). O objetivo do encontro foi demonstrar apoio ao presidente interino Michel Temer, a poucos dias do desfecho do processo do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

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