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A crise econômica deixou os bancos mais seletivos na hora de conceder crédito, mas isso não significa que faltam recursos para quem se planejou bem para comprar um imóvel. O consumidor que tiver economizado para dar a entrada exigida e tiver uma boa avaliação de crédito pode comparar taxas e aprovar seu financiamento sem muitas dificuldades.

“De uma maneira geral, os bancos estão mais exigentes para aprovar o crédito, com critérios mais rígidos que no ano passado. Mas pessoas com cadastro limpo e em condições financeiras não devem ter dificuldades”, diz Carlos Perussolo, vice-presidente de Indústria Imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon PR).

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Para conseguir as melhores condições de financiamento, é necessário pesquisar e, além de olhar as tabelas oferecidas pelos bancos, pedir simulações. A dica de Perussolo é solicitar para os bancos o cálculo das parcelas para as mesmas características – mesmo valor de imóvel, entrada e tempo de financiamento. Assim, é possível ver de maneira concreta o valor das prestações, um dado mais fácil de analisar do que as porcentagens apresentadas pelos bancos.

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Durante a pesquisa, é importante também ver os serviços prestados pelo banco: alguns já incluem taxas, impostos e seguro habitacional nas parcelas do financiamento. Além disso, alguns bancos privados apresentam condições melhores para os correntistas.

Os juros para financiamento disponíveis hoje no mercado variam entre 4,5% e 12,5% ao ano, dependendo de muitos fatores, como entrada, valor do imóvel, quantidade de parcelas e renda familiar. Já o valor mínimo de entrada é de 10% do valor do imóvel. Para Perussolo, deve-se sempre que possível usar o FGTS como entrada do imóvel. “Esse é um dinheiro parado, que rende menos do que os juros do financiamento. Usar é lucro”, explica.

Outra possibilidade de financiamento é o programa Minha Casa Minha Vida, que entra em sua terceira fase. A faixa 2 (famílias com renda mensal de R$ 2,35 mil a R$ 3,6 mil) e a faixa 3 (famílias com renda mensal de R$ 3,6 mil e R$ 6,5 mil) já estão disponíveis para contratação para imóveis de até R$ 200 mil (válido para regiões metropolitanas do Sul).

Para Perussolo, o comprador deve optar por financiar o imóvel no maior prazo possível. Assim, o valor da parcela fica menor, o que pode ajudar em tempos de aperto financeiro. Em tempos melhores, o comprador pode pagar mais de uma parcela e diminuir o tempo do financiamento.

Taxas precisam entrar na conta da aquisição

Além do valor do bem, compradores de imóveis devem se preparar para pagar impostos e documentações. O primeiro deles é o ITBI, um imposto municipal sobre transmissão de bens imóveis, que chega a 2,4% do valor do bem. Depois, o Fundo de Reequipamento do Poder Judiciário (Funrejus), que é de 0,2% do valor do negócio.

Existem também os gastos com documentação: o registro do imóvel em cartório custa R$ 822,90 e a escritura varia entre R$ 210 e R$ 830. Alguns bancos podem incluir esses gastos iniciais no parcelamento do imóvel. O Itaú, por exemplo, pode parcelar o ITBI e os custos de cartório. Compradores devem também colocar outros gastos na conta: eventuais gastos com mobília, decoração, reformas e mudança. Vale a pena também pesquisar o valor do condomínio antes da compra, para evitar surpresas.

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