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Esquadrias de alumínio da Alcoa, com variação de tamanhos. Preço sob consulta | Alcoa/Divulgação
Esquadrias de alumínio da Alcoa, com variação de tamanhos. Preço sob consulta| Foto: Alcoa/Divulgação
  • Telhado com vegetação é indicado onde a incidência do sol é maior na parte superior
  • Fachadas de vidro que propiciam conforto térmico. O projeto desta residência foi feito pelo Instituto Centro de Referência Integração Sustentabilidade e Pesquisa, em São Paulo
  • Janelas amplas compõem este projeto de área externa, em São Paulo
  • Interior de uma residência que segue os conceitos de sustentabilidade, em SP
  • Perspectiva de uma das laterais do Edifício Comercial Batel: cascata com água captada da chuva irá auxiliar no resfriamento do ambiente interno
  • Confira algumas das vantagens que as fachadas sustentáveis podem trazer
  • Saiba como contribuir para que sua fachada em Curitiba seja sustentável

Se um edifício fosse comparado ao corpo humano, a fa­­­chada da construção seria a nossa pele. É ela que recebe os impactos e faz a transição entre os ambientes internos e externos. Na criação das fachadas, os profissionais levam essa comparação a sério e investem em projetos que se preocupam com o interior das construções, sem esquecer a sustentabilidade. Para o coordenador de arquitetura da Waa Willer Arquitetos Associados, Boris Madsen Cunha, o conceito de fachada sustentável segue a aplicação de critérios da construção civil. "É pensar o projeto com bom senso, que responda ao contexto climático, econômico e social", afirma. De acordo com ele, a sustentabilidade das construções leva em conta todo o planejamento do projeto."Temos de nos preocupar com as orientações e com as permeabilidades, ou seja, fachadas expostas ao sol devem ser protegidas e as com menor incidência podem ser menos sombreadas. Um sistema de ventilação natural também é muito importante, porque permite o controle de entrada e fluxo de ar", explica Frederico Cartens, diretor da Realiza Arquitetura e diretor de sustentabilidade da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea-PR). Além dessas preocupações, o uso de elementos arquitetônicos como beirais, brises, persianas, toldos, janelas, vidros especiais, telhas e lajes verdes são importantes. O uso de materiais reciclados na construção é um dos critérios para certificações internacionais, como o LEED (Liderança em Ener­­gia e Design para o Meio Ambiente), concedida pela ONG Green Buil­­ding Council (GBC). É possível fazer adaptações em edifícios já existentes e os investimentos para o conceito sustentável na obra podem se encaixar em diversos orçamentos. Um exemplo de produto é a Linha Única, da Alcoa, com sistema de esquadrias de alumínio de alto padrão que permite ao arquiteto construir esquadrias com variadas dimensões. O sistema de ruptura de ponte térmica e o envidraçamento interferem diretamente na climatização dos edifícios, impedindo a troca de calor entre os ambientes e melhorando as condições de conforto térmico. Os perfis de alumínio são fabricados com aproximadamente 25% de alumínio reciclado no processo.

Diversos projetos de todo o Brasil investem nas fachadas sustentáveis sejam de grandes ou pequenas construções. O projeto do Edifício Comercial Batel, em Curitiba, possui uma boa solução para ambientes corporativos. O prédio projetado pelo escritório Realiza Arquitetura será construído na Avenida Batel e contará com uma fachada de água captada da chuva, que promove o resfriamento do calor externo e impede que ele entre no ambiente interno, reduzindo em aproximadamente 50% os custos com ar condicionado. O projeto terá células fotovoltaicas, que transformam a luz solar em energia elétrica.Nos projetos criados pelo Ins­­tituto Centro de Referência Inte­­­gração Sustentabilidade e Pesquisa (Cris), o uso de janelas, telhados verdes e fachadas em vidro impedem a perda de calor para o am­­biente externo e facilitam a entrada de luz solar. O investimento em fachadas acarreta uma série de benefícios para os frequentadores dos espaços e para o meio ambiente. O arquiteto do Cris, Marcelo Todescan, destaca quatro elementos, que chama de pilares da sustentabilidade na arquitetura, e que devem ser levados em consideração no momento da criação de projetos: os aspectos ecológicos, sociais, econômicos e culturais. "Precisamos verificar o uso dos materiais, os impactos nas relações sociais, nas relações éticas das empresas e a criação artística", afirma.

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