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O presidente Jair Bolsonaro com o presidente do TST, João Batista Brito Pereira, em novembro de 2018 | Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro com o presidente do TST, João Batista Brito Pereira, em novembro de 2018| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro não cogita acabar com a Justiça do Trabalho. A afirmação foi feita pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho, o ministro João Batista Brito Pereira, nesta sexta-feira (18), em ofício (leia) enviado aos presidentes de todas as Cortes Regionais do Trabalho. O objetivo do magistrado é impedir o apoio de tribunais a atos em defesa da Justiça do Trabalho, marcados em diferentes estados, para os dias 21 de janeiro e 5 de fevereiro.

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“Nesta semana, tive ciência de que a Anamatra em conjunto com as Amatras, a ANPT, a OAB, a ABRAT e outras entidades associativas promoverão no dia 21 deste mês, nas capitais onde há sede de Tribunal Regional do Trabalho, atos denominados de ‘defesa da Justiça do Trabalho’, motivados por boatos de suposta alteração constitucional que atingiria a Justiça do Trabalho”, começa o ministro Brito Pereira.

“Na qualidade de Presidente do TST e do CSJT”, continua o magistrado, “expresso a Vossa Excelência a inconveniência e a inoportunidade de apoio institucional aos mencionados movimentos e participação dos exercentes de cargo de direção nesses eventos”.

Brito Pereira afirmou que, em conversa pessoal com Bolsonaro, na manhã desta sexta-feira (18), o presidente teria assegurado que “não cogita em qualquer plano ou projeto acerca de alteração constitucional envolvendo a Justiça do Trabalho”.

*** Leia o ofício na íntegra:

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