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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que não trabalha para recondução
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que não trabalha para recondução| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou nesta sexta-feira (7) que está à disposição para ser reconduzida ao cargo que ocupa, para um novo mandato de dois anos. No entanto, disse que não tem se articulado internamente para isso.

"Estou à disposição da minha instituição e do País para uma eventual recondução ao cargo, mas não sei se isso vai acontecer", disse, antes de participar de evento do Ministério Público em São Paulo. Em seguida, após ter sido questionado pela imprensa sobre se tem trabalhado para ser reconduzida, afirmou que tem se mantido "sem fazer nenhuma movimentação nessa linha".

Raquel conclui o seu mandato de dois anos em setembro deste ano, quando o presidente da República deverá indicar o próximo ocupante do cargo. Tradicionalmente, o presidente indica um dos três mais votados em eleição organizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

Procuradores da República que compõem as forças-tarefas das operações Greenfield e Zelotes, em Brasília, e Lava Jato, em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, defendem a lista tríplice para a escolha do novo procurador-geral da República (PGR). Em um documento divulgado nesta quarta-feira (5), eles elencam quatro pontos principais.

Ao todo, 10 candidatos concorrem na lista tríplice que será conhecida no dia 18 de junho em votação da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Os três nomes mais votados serão indicados ao presidente Jair Bolsonaro.

Não há lei que obrigue o presidente a escolher um dos três nomes indicados na eleição para PGR. Desde 2003, nos mandados de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, o procurador-geral da República escolhido foi o primeiro da lista tríplice. A exceção ocorreu em 2017, durante o mandato de Michel Temer, que escolheu Raquel Dodge - à época segunda colocada na lista.

Qualquer que seja o nome indicado por Bolsonaro, deve obrigatoriamente passar por sabatina do Senado, conforme prevê a Constituição.

Candidatos à PGR

A Gazeta do Povo vai entrevistar todos os candidatos até a data da eleição. Acompanhe em Justiça.

  • Antônio Carlos Fonseca Silva (subprocurador-geral da República)
  • Blaull Dalloul (procurador regional da República)
  • José Bonifácio de Andrada (subprocurador-geral da República)
  • José Robalinho Cavalcanti (procurador regional da República)
  • Lauro Cardoso (procurador regional da República)
  • Luiza Frischeisen (subprocuradora-geral da República)
  • Mário Bonsaglia (subprocurador-geral da República)
  • Nívio de Freitas (subprocurador-geral da República)
  • Paulo Eduardo Bueno (subprocurador-geral da República)
  • Vladimir Aras (procurador regional da República)

O subprocurador-geral da República Augusto Aras, e a atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, concorrem por fora.

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