• Carregando...
Dentre as atividades realizadas pelos alunos, havia a  produção de cartazes com frases de efeito  | Divulgação 
Dentre as atividades realizadas pelos alunos, havia a  produção de cartazes com frases de efeito | Foto: Divulgação 

bullying é uma forma de agressão psicológica, moral ou física, que tem como consequência a dor e a angustia da vítima. Devido ao grande alcance da tecnologia, as pessoas acabam sendo vulneráveis também através da internet, por meio de comentários e postagens depreciativas nas redes sociais, mensagens, entre outros. A vítima neste caso, que continua sofrendo mesmo não sendo agredida presencialmente, sofre do chamado cyberbullying

É importante então, antes de tudo, entender o que é o bullying. De acordo com o artigo do Blog Educação e Mídia, escrito pela Irmã Luci Freitas, os pequenos conflitos entre crianças e jovens, no recreio, por exemplo, não deve ser caracterizado. “Uma criança ou adolescente que sofre bullying pode se tornar um adulto inseguro, que tem medo de tomar iniciativas [...]. Essa característica, ela leva para todas as situações da sua vida pessoal e profissional. Algumas vezes, as consequências são tão danosas que a vítima chega a cometer suicídio”, enfatiza Luci. 

Em 2015, foi aprovada a lei nº13.185/2015, que prevê o combate ao bullying. Mas, antes mesmo dessa formalização, pedagogos, professores e demais profissionais da educação já se articulavam para o combate a esse tipo de violência. 

Mudanças para a vida 

Sensibilizar e conscientizar crianças e jovens são ações importantes. Dessa maneira, eles se tornarão adultos mais conscientes e empáticos às outras pessoas. E foi com essa intenção, de criar uma cultura de paz, que a professora Priscila Markir Barth, da Escola Municipal Miguel Krug, localizada em Curitiba (PR), desenvolveu várias atividades com os alunos. Foram envolvidos aproximadamente 60 estudantes dos 3ºs anos do Ensino Fundamental I, com propostas de reflexão sobre se colocar no lugar do outro e respeitar o próximo. 

Entre as práticas desenvolvidas, os alunos puderam fazer o uso de diferentes mídias e recursos tecnológicos, como forma de desenvolver o senso crítico, a fim de mudarem de postura diante de situações agressivas. Após a leitura de artigos publicados na Gazeta do Povo e de assistirem matérias sobre o tema, do Bom Dia Paraná, eles desenvolveram textos, um mural interativo, podcasts sobre o tema; entrevistando professores, a vice-diretora da escola e colegas, sobre o que aprenderam e como agir nessas situações. 

A professora também realizou uma dinâmica com as turmas, entregando às crianças fotos dos colegas, depois pedindo para que eles as amassassem e, após isso, tentassem deixar as fotografias do mesmo jeito que estavam antes. Dessa forma, eles puderam compreender, ludicamente, as marcas que o bullying e o cyberbullying podem causar em uma pessoa. Você pode conferir mais sobre essa dinâmica e as demais atividades realizadas, aqui. 

Resultados 

As atividades foram tão importantes, que a professora conquistou o 2º lugar geral na categoria individual do Concurso Cultural 2018. Além dos alunos compreenderem como as atitudes deles podem refletir na vida dos outros, a professora observou uma mudança de comportamento por parte deles, sobretudo quando presenciavam alguma atitude suspeita de bullying, eles imediatamente reportavam a professora, para que os fatos fossem apurados e as medidas necessárias fossem tomadas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]