Domando apps do tipo “para ler depois”

Quando os celulares modernos se popularizaram, surgiu uma categoria de aplicativos para conciliar o desconforto da tela pequena e a natureza móvel do dispositivo, que nos deixa em contato permanente com conteúdos interessantes.

Apps do tipo “para ler depois”, como Instapaper e Pocket, são repositórios privados de textos que catamos por aí e que, por qualquer motivo, não queremos ou não podemos ler no momento.

Eu sempre tive um desses instalado em meu celular, desde o primeiro capaz de lidar com tais apps. E, daquela época até hoje, jamais havia conseguido segurar o contador de leituras pendentes.

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Destaques do Órbita

todays.design

Todo dia, designers submetem seus trabalhos ao todays.design para serem avaliados e debatidos por outros designers e curiosos. A cada dia, o mais votado fica em destaque.

Crush!

Crush! | iPad Pro | Apple

Causou estranheza e reações exageradas nas redes sociais (perdão pelo pleonasmo) o comercial “Crush!”, da Apple, para o novo iPad Pro.

O conceito é óbvio — o iPad substitui esse monte de objetos e produtos da criatividade humana —, mas a execução… O comercial sintetiza o “ethos” do Vale do Silício, de esmagar e pasteurizar tudo e todos que suas empresas de tecnologia tocam.

Pior: era só tocar o vídeo ao contrário para consertar o comercial.

Techbros se unem para atacar Signal e sua liderança feminina. Por quê?

No Telegram, Pavel Durov, fundador e CEO do Telegram, compartilhou um post no X de Jack Dorsey, co-fundador e ex-CEO do Twitter, questionando a integridade da chairwoman do Signal, Katherine Maher, e da CEO, Meredith Whittaker.

O texto linkado por Dorsey foi escrito por Christopher Rufo, ativista conservador estadunidense. Nele, Rufo menciona que David Heinemeier Hansson, da 37Signals, desconfia da Fundação Signal e disse confiar mais em Mark Zuckerberg do que em Maher.

Nas respostas do post de Dorsey, Elon Musk respondeu “sim, preocupante” e, em outro momento, acusou (sem provas) o Signal de conter vulnerabilidades conhecidas e não corrigidas, o que seria “estranho”.

É meio que um “Vingadores” de techbros bilionários atacando duas mulheres à frente de um dos poucos aplicativos não corrompidos por caras como eles.

Meredith respondeu a acusação infundada de Musk no X, o que talvez tenha sido o único erro dela — esse tipo de ataque, com acusações sabidamente infundadas, é impossível de retrucar.

O que terá motivado esse ataque coordenado de caras tão poderosos ao Signal?

Deskmat do Manual, da Kumori, volta a ser vendido

A Kumori pediu para avisar que o deskmat lindão do Manual do Usuário está novamente disponível. Feito com feltro natural de lã merino, o deskmat mede 90×40 cm, tem base antiderrapante e acabamento com bordas costuradas.

Sai por R$ 138,90, à venda na loja própria da Kumori, Amazon* e Mercado Livre*. Assinantes do Manual têm 10% de desconto na loja da Kumori — além de outras vantagens.

* Comprando por esses links o Manual recebe uma comissão das respectivas lojas. O preço não muda para você.

iPad de 10ª geração fica menos caro

Sem alarde, a Apple eliminou da sua linha de tablets o iPad de 9ª geração — último modelo com o visual clássico de bordas grossas, botão “home” redondo na frente e entrada para fones de ouvido. A boa notícia é que o iPad de 10ª geração, que mantém o Touch ID, mas se parece com os modelos mais caros (Air e Pro), caiu de preço. A má é que mesmo com a redução de 20% no Brasil, ele continua caro (R$ 4 mil; nos EUA, sai por US$ 349). Via The Verge (em inglês).

As novidades da linha iPad foram anunciadas nesta terça (9), em um infomercial de 40 minutos. O novo iPad Air tem chip M2 e ganhou uma versão maior, com tela de 13 polegadas, e o novo iPad Pro agora tem tela OLED, chip M4, corpo finíssimo e novos acessórios (capa/teclado e Pencil Pro).

Stack Overflow, Quora e Reddit vendem conteúdo dos usuários para OpenAI

Primeiro o Reddit, depois o Quora e, agora, o Stack Overflow: as três empresas, criadas em cima de conteúdo gerado pelos usuários, com um forte apelo comunal, ou seja, de pessoas interagindo com pessoas, fecharam acordos com a OpenAI para fornecer esse conteúdo humano para treinar inteligências artificiais/grandes modelos de linguagem (LLMs).

É bem provável que os termos de uso dessas plataformas permitam tal atitude, mas não deixa de ser, para muitos, uma espécie de traição — piorada quando tentativas de mitigar o assalto de trabalho voluntário e desinteressado são combatidas a ferro e fogo pela plataforma.