Pequim - Cerca de 2.000 chineses da maioria étnica han protestaram ontem nas ruas de Urumqi, capital da Província de Xinjiang, após uma nova onda de violência étnica. Os manifestantes alegam que centenas de pessoas foram atacadas com seringas nos últimos dias.
Segundo a TV estatal de Xinjiang, 476 pessoas foram atacadas com seringas, mas o governo chinês não confirma o dado. Quinze pessoas foram presas. O jornal China Daily diz que ninguém foi contaminado ou envenenado nos ataques.
Há dois meses, na mesma cidade, 197 pessoas foram mortas em confrontos entre han e a minoria muçulmana uigur.
Os manifestantes pediram punição severa aos baderneiros e exigiram a renúncia do secretário-geral do Partido Comunista na Província, Wang Lequan, o homem mais poderoso de Xinjiang, há 15 anos no cargo.
Protestos e violência acontecem a menos de um mês da comemoração dos 60 anos do Partido Comunista no poder.
-
Green Deal Global, COP30 e biodiversidade: o que Macron e Lula acordaram sobre a Amazônia
-
Filho do traficante Marcinho VP vira rapper de sucesso idolatrando o tio Elias Maluco, assassino de Tim Lopes
-
Mauro Cid, a prisão e o sigilo
-
“Miami do Sul” tem praias naturais, ilhas exclusivas e terrenos de R$ 3 milhões
Deixe sua opinião