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Investigadores encontraram vestígios de explosivos em um petroleiro danificado na semana passada perto do Estreito de Ormuz e concluíram que o navio foi alvo de um ataque, informou a agência de notícias dos Emirados Árabes Unidos nesta sexta-feira.

Os 31 tripulantes a bordo do petroleiro M.Star, de 333 metros de comprimento, reportaram a explosão pouco depois da meia-noite de 28 de julho. Um marinheiro ficou ferido, mas não houve vazamento de óleo ou prejuízos no embarque de petróleo no estratégico Estreito de Ormuz.

"Um exame feito por uma equipe de especialistas confirmou que o petroleiro foi alvo de um ataque terrorista", informou a agência de notícias WAM, citando uma fonte não identificada da Guarda Costeira.

Uma porta-voz da empresa proprietária do cargueiro, a Mitsui O.S.K., afirmou que não poderiam confirmar detalhes do relatório dos Emirados. "A investigação sobre o petroleiro ainda prossegue. Embora nós estejamos avaliando todas as possibilidades, a empresa não soube de nada que possa ajudar a determinar a causa dos danos", disse ela.

Um porta-voz da Quinta Frota dos EUA, parte de uma coalizão internacional de navios que patrulha as águas do Golfo, confirmou que mergulhadores da Marinha norte-americana participaram da investigação, mas não fez comentários sobre o relatório dos Emirados.

O relatório diz que o M.Star deixou as águas dos Emirados e retomou sua viagem ao Japão. Fontes no setor da navegação comercial confirmaram a partida.

No setor industrial, fontes disseram que o petroleiro levava mais de 2 milhões de barris de óleo, equivalente à metade das necessidades diárias do Japão.

A explosão no M.Star trouxe à tona várias teorias sobre a causa da explosão, incluindo uma possível colisão com um submarino nuclear dos EUA.

Dois dias atrás, um grupo militante chamado Brigadas Abdullah Azzam, ligado à rede Al Qaeda, divulgou um comunicado assumindo a responsabilidade pela explosão.

Pelo Estreito de Ormuz passa 40 por cento do petróleo mundial extraído de reservas no mar. É patrulhado por navios de guerra dos EUA e de outros países e a Al Qaeda já ameaçou anteriormente atacar cargueiros que passam pela área.

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