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Policiais observam destroços dos dois trens que se chocaram na Polônia deixando ao menos 16 mortos | Bartosz Siedlik/AFP
Policiais observam destroços dos dois trens que se chocaram na Polônia deixando ao menos 16 mortos| Foto: Bartosz Siedlik/AFP

Pelo menos 16 pessoas morreram, incluindo um cidadão americano, e 56 ficaram feridas na colisão de dois trens no sábado na zona de Szczekociny, no sul da Polônia, na maior tragédia ferroviária do país desde 1990. "Posso confirmar 16 vítimas. Acabamos de retirar uma vítima dos escombros. Não podemos descartar outras vítimas até o fim das buscas das ferragens", declarou Pawel Fratczak, porta-voz dos bombeiros. O acidente ocorreu às 21 horas locais (17 em Brasília), com um trem que seguia de Varsóvia para Cracóvia e outro que fazia a rota Przemysl-Varsóvia. Um funcionário da empresa ferroviária revelou que as duas composições seguiam pela mesma linha. De acordo com a agência polonesa PAP, uma americana está entre os mortos. Cinquenta e seis pessoas permaneciam hospitalizadas, incluindo uma em condição crítica. "Esta é a pior catástrofe em muitos anos", comentou o primeiro-ministro Donald Tusk, que visitou o local do acidente. O presidente polonês, Bronislaw Komorowski, visitou neste domingo as vítimas no hospital de Sosnowiev (sul), antes de viajar até o local do acidente. Ele anunciou que decretará um dia de luto nacional. Entre os feridos estão ucranianos. Espanhóis e franceses estavam a bordo dos trens, mas aparentemente não ficaram feridos. Segundo o serviço ferroviário polonês, 350 pessoas estavam nos dois trens no momento do choque. O governo determinou a abertura de uma investigação para descobrir as causas do acidente. A tragédia aconteceu em um trecho de ferrovia recentemente modernizado, segundo o ministro dos Transportes, Slawomir Nowak.

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