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Britânico de 44 anos manteve quatro pessoas sob a mira de uma arma na Congregação Beth Israel, em Colleyville; incidente terminou com sequestrador morto e os reféns libertados
Britânico de 44 anos manteve quatro pessoas sob a mira de uma arma na Congregação Beth Israel, em Colleyville; incidente terminou com sequestrador morto e os reféns libertados| Foto: EFE/EPA/RALPH LAUER

A Polícia da Grande Manchester informou que agentes do Policiamento Antiterrorismo do Noroeste da Inglaterra apreenderam dois adolescentes como parte da investigação de um sequestro ocorrido no sábado (15) no estado americano do Texas.

Segundo comunicado, reproduzido pelo jornal Washington Post, os dois jovens foram detidos no domingo (16) e “permanecem sob custódia para interrogatório”.

Malik Faisal Akram, britânico de 44 anos, manteve um rabino e três membros da congregação reféns sob a mira de uma arma na Congregação Beth Israel, em Colleyville. Após cerca de 11 horas, os reféns foram libertados e Akram foi encontrado morto, mas ainda não se sabe se ele foi baleado pela polícia ou se cometeu suicídio.

O rabino Charlie Cytron-Walker, um dos reféns, disse nesta segunda-feira (17) à imprensa americana que ele e os outros membros da congregação conseguiram escapar depois que ele atirou uma cadeira no sequestrador.

Segundo relatos, Akram repetidamente fez referência durante o sequestro a Aafia Siddiqui, uma paquistanesa conhecida como “Lady Al-Qaeda”, condenada a 86 anos de prisão por terrorismo em 2010. Akram teria escolhido a sinagoga por ser a congregação de judeus mais próxima do presídio federal onde Siddiqui cumpre pena.

De acordo com o Post, um irmão de Akram escreveu em redes sociais que ele sofria de transtornos mentais e que a família não concorda com seus atos e pede “sinceras desculpas a todas as vítimas envolvidas no infeliz incidente”.

Akram era de Blackburn, no noroeste da Inglaterra, região que já foi conhecida pelo surgimento de terroristas. A suposta relação do autor do ataque de sábado com os dois adolescentes detidos pela polícia inglesa não foi revelada. O FBI informou que sua força-tarefa antiterrorismo está investigando o caso e que considera o incidente um “ato terrorista, que teve como alvo a comunidade judaica”.

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