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O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, advogado do fundador do Wikileaks, quer garantias de que seu cliente não será extraditado aos EUA | AFP Photo/Pierre-Philippe Marcou
O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, advogado do fundador do Wikileaks, quer garantias de que seu cliente não será extraditado aos EUA| Foto: AFP Photo/Pierre-Philippe Marcou

O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, advogado do fundador de Wikileaks, Julian Assange, reiterou nesta quinta-feira (6) que seu cliente só deve responder perante a Justiça sueca após a formulação de acusações palpaveis e com a garantia de que o mesmo não será extraditado aos Estados Unidos.

Garzón, que participa de um encontro na cidade espanhola de Sevilha, disse aos jornalistas que "não há nenhuma novidade" substancial em relação à situação do jornalista australiano, que, por sua vez, segue refugiado na Embaixada do Equador em Londres.

"A nossa posição é muito clara: Julian Assange está disposto e, além disso, deve responder as acusações. Agora, elas precisam ser adequadamente formuladas na Suécia", assinalou o advogado de Assange.

Após essa formulação, Garzón afirmou que seu cliente deve ser "protegido" para que ele só "preste contas" à Justiça sueca, ou seja, para que ele nao seja extraditado aos EUA.

Refugiado na embaixada do Equador em Londres desde o último mês de junho, Assange conta com o asilo político do país sul-americano, mas o Reino Unido impede a saída do fundador do Wikileaks ao não emitir um salvo-conduto.

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