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Países africanos começaram a tomar medidas para tentar evitar que a epidemia do ebola se espalhe. Ontem, a Nigéria fechou e colocou em quarentena um hospital em Lagos, onde um homem morreu. Foi o primeiro caso da doença registrado no país.

A vítima do vírus foi Patrick Sawyer, um assessor do ministro das Finanças da Libéria. Ele contraiu a doença em seu país, sentiu os sintomas na Nigéria e ficou em isolamento por cinco dias.

Estão em observação 59 pessoas que tiveram contato com Sawyer na Nigéria.

"O hospital foi esvaziado e a fonte primária da infecção, eliminada", disse Jide Idris, comissário de saúde do Estado de Lagos.

O estabelecimento ficará fechado por uma semana, e a equipe será monitorada.

Na Libéria, o governo fechou quase todos os postos de fronteira, restringiu reuniões públicas de pessoas e pôs em quarentena comunidades afetadas pelo vírus.

O fato de Sawyer ter viajado ao exterior mesmo estando infectado levantou a preocupação de que o ebola se espalhe para outros países.

A Nigéria é o quarto país africano a registrar o aparecimento da doença no atual surto, que já matou 672 pessoas e é o maior da história, com 1.201 casos notificados. Outras infecções já haviam sido registradas em Guiné, Serra Leoa e Libéria.

Agora, uma vítima foi um dos principais médicos da Libéria, Samuel Brisbane, que morreu no último sábado. Ele tratava pacientes infectados no maior hospital da capital liberiana, Monróvia.

A febre hemorrágica ebola não tem vacina ou cura, e a taxa de mortalidade de pessoas infectadas pode chegar a 90% (no atual surto, está em 60%).

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