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A afiliada da Al Qaeda no Iraque reivindicou a autoria da onda de ataques coordenados principalmente contra forças policiais nas áreas xiitas do país, que deixaram ao menos 60 mortos na quinta-feira.

Em uma declaração postada em sites islâmicos na sexta-feira, o grupo disse ter executado os ataques em vingança ao que chamou de "campanha de tortura e liquidação aos quais homens e mulheres sunitas estão sendo submetidos nas prisões de Bagdá e em outras áreas".

Os ataques de quinta-feira atingiram ao menos 14 cidades e vilarejos do Iraque, colocando em evidência a ameaça imposta pela Al Qaeda e por outros grupos militantes às forças de segurança após a retirada das tropas norte-americanas em meados de dezembro.

A violência de quinta-feira, somada à explosão de um carro-bomba diante da academia de polícia de Bagdá na semana passada, rompeu com a relativa calma no país, enquanto o primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki, e políticos sunitas buscavam resolver a crise política que alimentou as tensões sectárias.

O SITE Intelligence Group, com sede nos Estados Unidos, disse na sexta-feira que o Estado Islâmico do Iraque, um grupo que reúne insurgentes sunitas ligados à Al Qaeda, anunciou ter atacado autoridades iraquianas e QGs militares em um comunicado postado em sites islâmicos na quinta-feira.

"As operações ocorreram de forma simultânea e contra alvos observados e selecionados com precisão, e incluíram sedes da segurança, patrulhas militares e líderes políticos, administrativos e da Justiça", disse a nota, datada de 23 de fevereiro.

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