A Alemanha vai fechar escolas e grande parte do comércio e limitar ainda mais os contatos sociais a partir da próxima quarta-feira (16), em um esforço para diminuir a taxa de infecções pelo novo coronavírus, que permaneceram altas nas últimas semanas. As medidas restritivas mais intensas serão válidas até 10 de janeiro, período durante o qual apenas o comércio de serviços essenciais, como supermercados e farmácias, poderá funcionar.
"Somos forçados a agir, e estamos agindo também", disse a chanceler Angela Merkel. Ela justificou que as novas restrições alegando que as medidas impostas em novembro não conseguiram reduzir significativamente o número de novas infecções. A Alemanha registrou 20.200 novos casos confirmados de Covid-19 e 321 mortes neste domingo, um número considerado alto para o fim de semana, quando muitas autoridades locais não divulgam os números.
Com exceção do Natal, o número de pessoas autorizadas a se reunir dentro de casa permanecerá restrito a cinco, não incluindo crianças menores de 14 anos.
No Japão, por sua vez, os casos diários de coronavírus ultrapassaram os 3.000 pela primeira vez, elevando a contagem nacional do Japão para 177.287, com 2.562 mortes, informou o Ministério da Saúde no domingo. Especialistas dizem que casos graves estão aumentando em todo o país, sobrecarregando os hospitais, e pediram às autoridades que tomem medidas restritivas como suspender as viagens e solicitar o fechamento de lojas mais cedo.
O Japão emitiu na primavera um estado de emergência não vinculativo e sobreviveu a picos de infecção anteriores sem um bloqueio. Especialistas dizem que o ressurgimento contínuo da estação seca e fria seria um desafio maior.
A Coreia do Sul também atingiu novo recorde de sua contagem diária de casos de Covid-19, chegando a 1.030. A Agência Coreana de Controle e Prevenção de Doenças informou neste domingo que os casos adicionais, incluindo duas mortes, levaram o número total de casos a 42.766 em todo o país, com 580 mortes. Cerca de 80% dos novos casos foram registrados na região de Seul, onde as autoridades fecharam casas noturnas e outros locais de alto risco, entre outras medidas para diminuir a propagação da doença.
O primeiro-ministro Chung Sye-kyun disse no sábado que seu governo pode ter de aplicar regras de distanciamento social mais rígidas se a propagação não diminuir. Entre as restrições em análise estão o fechamento de escolas, teatros e lojas de departamentos, a proibição de reunião de mais de 10 pessoas e a suspensão de ligas esportivas profissionais.
Dívidas, calote, queda nas vendas: como o vício em bets virou ameaça à economia do país
Moraes exige arrependimento e predição de “condutas futuras” para soltar Daniel Silveira
Grau de investimento, o novo sonho de Lula e Haddad
Brasil e China falham em obter consenso em reunião sobre plano de paz pró-Rússia
Deixe sua opinião