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Pelo menos sete pessoas morreram pisoteadas e 42 ficaram feridas em um tumulto durante uma manifestação contra o governo na cidade paquistanesa de Multan, nesta sexta-feira (10), informou uma autoridade hospitalar.

O Paquistão vive uma crise desde agosto, quando manifestantes liderados por Imran Khan, ex-astro do críquete, e Tahir ul-Qadri, um clérigo, chegaram à capital e ocuparam uma área de edifícios governamentais e embaixadas estrangeiras.

Os protestos diminuíram desde então, mas na noite desta sexta-feira ocorreu um tumulto e pessoas foram pisoteadas enquanto tentavam se retirar de um discurso de Khan em Multan.

"Sete corpos foram retirados, e 42 pessoas se feriram devido à correria durante um comício do PTI", disse Parvez Haider, diretor de emergências do Hospital Nistar, referindo-se ao partido Movimento Paquistanês por Justiça de Imran Khan.

As manifestações persistentes se tornaram um constrangimento para o primeiro-ministro Nawaz Sharif em uma nação com um histórico de golpes de Estado, e pessoas do gabinete do premiê acusam o poderoso Exército de instigar o movimento como forma de enfraquecer Sharif.

Os líderes dos protestos, por sua vez, acusam Sharif de fraudar a eleição do ano passado que o levou de volta ao poder com uma grande votação. O premiê nega a acusação.

Os confrontos se tornaram violentos no mês passado, quando milhares de pessoas tentaram invadir a residência de Sharif na capital Islamabad e ocuparam a televisão estatal, que tiraram brevemente de ar.

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