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A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, retomou suas funções nesta segunda-feira (18) após seis semanas afastada por problemas de saúde.

Cristina, que foi operada em outubro por conta de um hematoma cerebral, deve manter um ritmo de trabalho reduzido nesta semana. Seus médicos a proibiram de viajar de avião ou helicóptero e de participar de atividades públicas mais intensas.

A presidente retomará sua agenda oficial e se reunirá nesta tarde com o vice-presidente, Amado Boudou, e com integrantes do Gabinete Nacional na residência oficial de Olivos, a 28 km de Buenos Aires, onde esteve de repouso.

Ela telefonou ontem para a colega Michelle Bachelet para parabenizá-la pelo bom resultado alcançado nas eleições presidenciais no Chile, na qual enfrentará Evelyn Matthei no segundo turno.

Cristina está afastada da Casa Rosada, sede do governo argentino, desde quando foi operada de um hematoma subdural crônico na cabeça. O coágulo teria sido consequência de uma queda sofrida em agosto, mas que até hoje a Presidência não explicou como aconteceu.

Nesse período pós-operatório, Cristina realizou alguns exames cardiológicos, já que tinha apresentado arritmias. Há algumas semanas, um boletim médico informou que ela possuía um "intermitente bloqueio do ramo esquerdo" do coração, um distúrbio na condução elétrica.

Aprovação

Cristina melhorou sua imagem entre os cidadãos depois da operação, segundo pesquisas publicadas ontem pela imprensa local.

De acordo com uma pesquisa do Centro de Estudos de Opinião Pública divulgada pelo jornal "Página/12", a imagem positiva do governante era, na quinta-feira passada, de 53%.

A última medição da empresa de consultoria, realizada depois da derrota eleitoral do governo nas primárias de agosto, tinha marcado que a imagem positiva de Cristina era de 48,4%.

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