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O esqueleto de corais como este está crescendo cada vez menos na Austrália | Jurgen Freund/Divulgação
O esqueleto de corais como este está crescendo cada vez menos na Austrália| Foto: Jurgen Freund/Divulgação

A situação definitivamente não está boa para os recifes de coral, equivalentes marinhos das florestas tropicais em importância para a biodiversidade. Um estudo que acaba de ser publicado na revista "Science" por Glenn De'ath e seus colegas do Instituto Australiano de Ciências Marinhas mostra problemas sérios de crescimento em mais de 300 colônias do coral Porites, comum na Grande Barreira de Corais da Austrália. Desde 1990, o crescimento deles caiu 15% - o pior nível dos últimos 400 anos.

A explicação mais provável, embora ainda não comprovada, envolve a ação do aquecimento global. É que, para aumentar seu esqueleto calcário, os corais precisam retirar minerais da água marinha. Com o mar mais quente e mais ácido, no entanto, graças ao aumento do gás carbônico dissolvido nele, esses minerais ficam menos disponíveis para o organismo dos corais. O processo é preocupante porque uma infinidade de seres vivos depende da saúde dos recifes para continuar a existir.

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