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POLÊMICA

Argélia diz que medidas extras de segurança dos EUA são injustas

Regras exigem revista extra para viajantes que desembarcam nos EUA provenientes de doze países, incluindo Argélia, Cuba, Irã, Sudão e Síria

A Argélia disse nesta segunda-feira (11) que a decisão dos Estados Unidos de sujeitar seus cidadãos à procedimentos de segurança mais rígidos é injustificada e discriminatória.

As regras exigem revista extra para viajantes que desembarcam nos EUA provenientes de doze países, incluindo Argélia, Cuba, Irã, Sudão e Síria.

As medidas foram introduzidas após um nigeriano ter tentado explodir um avião da Northwest Airlines que ia para Detroit no dia de Natal.

"O ministro de Relações Exteriores Mourad Medelci convocou o embaixador dos EUA na Argélia para transmitir a forte queixa do governo da Argélia contra esta medida infeliz, injustificada e discriminatória", disse o ministério em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias APS.

O governo da Argélia enfrentou por 17 anos a insurgência islâmica e coopera com os EUA em política antiterrorismo.

Forças de segurança enfrentam rebeldes baseados nas montanhas ao leste da Argélia que se juntaram à al Qaeda em 2007 e prometeram exportar uma campanha de ataques à bomba, emboscadas e sequestros no norte da África.

Turistas que viajam de ou por países classificados pelos EUA como "Estados patrocinadores do terrorismo" estão sujeitos à procedimentos de segurança mais rígidos. A lista inclui também Afeganistão, Argélia, Iraque, Líbano, Líbia, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Somália e Iêmen.

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