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Estande do programa espacial chinês em feira realizada no país: Argentina e China tem histórico da colaboração na área
Estande do programa espacial chinês em feira realizada no país: Argentina e China tem histórico da colaboração na área| Foto: EFE/EPA/ALEX PLAVEVSKI

Os governos de Argentina e China se reuniram para aprofundar a cooperação nos âmbitos de energia nuclear, defesa e ciência espacial entre ambos os países, informaram fontes oficiais argentinas nesta quarta-feira (1º).

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores informou que o embaixador argentino na China, Sabino Vaca, se reuniu com o vice-ministro de Indústria e Tecnologia da Informação chinês, Zhang Kejian, que também é a maior autoridade da Administração Nacional do Espaço da China.

Ao longo da reunião, as duas partes concordaram em avançar nas negociações sobre o Plano de Cooperação Espacial 2021-2025, que engloba diferentes áreas de colaboração, como a ciência espacial, exploração do espaço profundo e observação da Terra, entre outras.

Neste sentido, Zhang ofereceu “bolsas de pós-graduação, mestrado e doutorado para estudos nas áreas espacial, nuclear e da indústria de defesa” para estudantes argentinos.

A cooperação espacial entre Argentina e China é extensa, como mostra a estação espacial chinesa instalada na província de Neuquén, que apoiou a missão da sonda Chang'e 5 à Lua.

“Neste contexto, a China manifestou o seu interesse em que os cientistas argentinos tenham acesso às amostras (da Chang'e 5) com o objetivo de realizar estudos que possam contribuir para o conhecimento e uma melhor compreensão da Lua, adquirindo experiência e conhecimentos para experiências futuras”, explicou o comunicado.

O vice-ministro chinês disse também estar “aberto” ao aprofundamento da colaboração em energia nuclear, através do desenvolvimento de reatores de investigação multiusos e da construção de uma “central nuclear Hualong 1” na Argentina.

Em relação à indústria de defesa, Vaca frisou a importância de todos os projetos de produção “terem transferência de tecnologia e capacidades para empresas de defesa” na Argentina, um ponto de vista que coincide com o de Zhang.

“A China manifestou a sua vontade de produzir no nosso país e gerar transferência de tecnologia e capacidade”, disse o Ministério das Relações Exteriores argentino.

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