Teste para a revolução
Líderes da oposição estão cantando vitória nas eleições legislativas deste domingo, mas as pesquisas mostram que dificilmente o governo perderá a maioria dos assentos na Assembleia Nacional.
Uma nasceu na periferia e saiu das escolas de formação do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). A outra é de família de classe média, se formou em Engenharia Industrial e tem especialização em Finanças. A primeira, socialista, chama-se Andreina Tarazón. A segunda, liberal, é María Corina. Essas duas mulheres são as grandes atrações das campanhas do governo e da oposição para a Assembleia Nacional. A estudante Andreina lidera a juventude revolucionária em Caracas. Ela integra a Comissão Presidencial para o Poder Popular Estudantil e é uma das meninas dos olhos do presidente Hugo Chávez. Participou ativamente das discussões sobre a Lei Orgânica da Educação e apresenta como plataforma a alfabetização popular.
Discurso a favor do socialismo Andreina tem pronto: "Temos de assegurar o avanço da revolução bolivariana para garantir as mudanças".
María Corina é uma das fundadoras da Súmate, uma associação civil dedicada a construir a democracia na Venezuela. Os governistas a acusam de traidora da pátria e conspiração. Por três anos foi proibida de sair do país.
Com atuação nas áreas de educação, esportes e cultura, María Corina foi professora da Universidade Católica Andrés Bello, em Caracas, e fez estudos de pós-gradução na Universidade de Yale, Connecticut, nos EUA.
Entre suas propostas para a Assembleia Nacional destaca-se a construção de uma sociedade de proprietários e empreendedores. É um contraponto ao socialismo de Chávez. "Queremos um país onde se respeite as conquistas com mérito e esforço de cada um", prega.
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