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No Ano Novo de 2006, a vida parecia sorrir para Bruce e Sylvia Pardo, recém-casados, com rendas somadas de US$ 150 mil ao ano, uma casa de meio milhão de dólares em uma tranqüila rua e um cão chamado Saki.

Porém depois disso as coisas se complicaram. Documentos levados ao tribunal mostram a crescente preocupação de Pardo, após perder a mulher, ficar desempregado e também sem o cachorro. No fim de 2008, Pardo pedia à ex-mulher que lhe pagasse uma pensão e cobrisse as despesas com advogado.

A crise se encerrou nesta noite de Natal, quando o engenheiro elétrico de 45 anos se disfarçou de Papai Noel e assassinou nove pessoas na casa dos ex-sogros em Covina, onde se realizava uma festa. Em seguida ele incendiou a residência.

Pardo havia planejado fugir para o Canadá após a matança, porém sofreu queimaduras de terceiro grau no incêndio - que derreteu parte de seu disfarce, que se colou na pele - e decidiu suicidar-se, segundo os investigadores do caso.

O corpo dele foi encontrado na casa do irmão, 64 quilômetros distante do ataque. O crime ocorreu seis dias após Pardo e Sylvia irem a um tribunal para consumar o divórcio. A polícia acredita que ela está entre as vítimas fatais. Os corpos ainda não foram identificados, por causa da gravidade das queimaduras.

O agressor não tinha antecedentes criminais. Os amigos se disseram chocados com a atitude de Pardo, pois consideravam-no uma pessoa pacífica.

As informações são da Associated Press.

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