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Violência

Após chacina cometida por soldado norte-americano, Taleban retoma ataques.

O que ocorreu

- Membros do governo foram atacados a tiros em Panjway, na província de Candahar. No grupo estavam dois irmãos do presidente Hamid Karzai.

Tarefa

- A delegação estava no local para investigar a morte de 16 civis por um soldado americano.

Suspeito

- Nenhum grupo assumiu a autoria dos ataques, mas o mais provável é que tenham sido provocados por insurgentes talebans.

Saldo

- A troca de tiros durou cerca de 20 minutos e matou um soldado afegão e deixou vários feridos.

Fontes: agências de notícias e Otan

Uma delegação do governo afegão foi atacada a tiros durante visita ontem a uma das localidades em que um soldado americano matou civis no fim de semana. Pelo menos um soldado afegão foi morto no ataque ao grupo, que era formado, entre outros, por dois irmãos do presidente Hamid Karzai.

Um porta-voz do Taleban as-­­ sumiu a responsabilidade pela ação no vilarejo Balandi, na província de Candahar, no sul afegão, área que é considerada a origem do grupo.

Um dia antes, o grupo fundamentalista islâmico prometera vingança pelo "ataque inumano" em que foram mortas 16 pessoas (entre elas, nove crianças) e al­­guns dos corpos foram queimados.

O ataque dos talebans começou no momento em que a delegação oficial se encontrava com alguns dos familiares das vítimas em uma cerimônia na mesquita local.

Foram cerca de 20 minutos de troca de tiros entre as forças oficiais e os insurgentes, armados com metralhadoras e fuzis de as­­salto. Os irmãos de Karzai aparentemente não foram atingidos.

Do lado dos talebans, "aparentemente houve algumas baixas", segundo relato de jornalista do New York Times que estava na mesquita no momento da ação.

Ainda de acordo com o jornal, o governo Barack Obama está discutindo reduzir ainda mais suas tropas no Afeganistão a partir de 2013, após o assassinato de 16 ci­­vis afegãos e a queima recente de exemplares do Corão em uma ba­­se dos EUA no país.

Porém, nenhuma decisão foi tomada ainda e a aceleração da saída do Afeganistão deve enfrentar forte oposição do co­­mando militar.

Obama disse ontem que os EUA levam a morte dos 16 afegãos "tão a sério como se os nos­­sos próprios cidadãos e as nossas crianças tivessem sido as­­sassinados" e prometeu rigor nas investigações.

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