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Obama e McCain terão a última chance de dialogar com o eleitorado norte-americano e apresentar suas propostas | Carlos Barria / Reuters
Obama e McCain terão a última chance de dialogar com o eleitorado norte-americano e apresentar suas propostas| Foto: Carlos Barria / Reuters

Eleitores norte-americanos terão nesta terça-feira (7) uma nova oportunidade de avaliar as propostas dos candidatos à presidência no segundo de três debates a serem transmitidos pela mídia de todo o país. John McCain e Barack Obama voltam a se encontrar após dias em que suas candidaturas acirraram os ataques, a menos de um mês das eleições.

O debate vai acontecer às 22h (horário de Brasília) na Universidade de Belmont, em Nashville, e vai ter um formato diferente do anterior, incluindo perguntas dos espectadores e deixando apenas um minuto, e não cinco, para que os dois candidatos discutam de forma livre suas respostas. Cerca de cem eleitores indecisos de Nashvillle, identificados pelo instituto Gallup, foram pré-selecionados para fazer perguntas. O encontro vai ser mediado pelo jornalista Tom Brokaw, da rede de TV NBC.

Este segundo debate vai acontecer num momento em que a campanha democrata começa a ganhar tranqüilidade à medida que as pesquisas de intenção de voto mostram que ele está aumentando sua vantagem em relação ao republicano. A média de pesquisas calculada pelo site Real Clear Politics já mostra Obama seis pontos percentuais à frente de McCain, e o democrata já conta com 264 votos do Colégio Eleitoral, contra apenas 163 de McCain (111 votos continuam totalmente indefinidos).

A virada em relação ao que acontecia pouco mais de um mês antes, quando McCain aparecia à frente na maioria das pesquisas, fez com que os ânimos se acirrassem e o tom das duas campanhas se tornasse mais bélico.Um dia antes do debate, os dois candidatos fizeram o aquecimento para o debate lançando novos ataques recíprocos.

Agressividade

As mútuas agressões podem prenunciar um debate agressivo na terça-feira em Nashville, no Tennessee. "O tom do debate provavelmente será muito mais negativo", disse o consultor republicano Todd Harris. "Como McCain já estabeleceu a expectativa de que irá agressivamente para cima de Obama, acho que podemos esperar que McCain passe a noite toda na ofensiva."

Atrás nas pesquisas nacionais e em Estados importantes a menos de um mês da eleição presidencial norte-americana, McCain acusou Obama de lançar "uma avalanche de insultos irritados" e questionou as realizações do rival. "Quem é o verdadeiro Barack Obama?", perguntou ele durante ato eleitoral no Novo México.

"É como se de alguma forma as regras habituais não se aplicassem e, onde outros candidatos têm de explicar a si e a seu histórico, o senador Obama parece se achar acima disso", disse McCain.

No fim de semana, a campanha de McCain insistiu nas críticas a Obama por ter trabalhado em uma instituição comunitária de Chicago ao lado do ex-militante radical William Ayers. A candidata republicana a vice-presidente, Sarah Palin, também partiu para o ataque. No fim de semana, ela acusou o rival de "confraternizar" com terroristas. "Eis alguém que vê a América como imperfeita a ponto de trabalhar com um ex-terrorista doméstico que atacou o seu próprio país", disse, na Flórida.

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