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Os ataques às forças lideradas pelos Estados Unidos no Iraque, às forças locais e a civis cresceram 22 por cento e atingiram níveis recordes, disse o Pentágono em seu novo relatório trimestral sobre a guerra, na segunda-feira.

O relatório também aponta um aumento nas vítimas civis, que atribui à atuação dos esquadrões da morte sectários, ajudados por membros das forças iraquianas.

O texto foi apresentado no dia em que Robert Gates tomou posse como secretário da Defesa dos EUA, substituindo Donald Rumsfeld, muito criticado pela forma como comandava o conflito.

``Os níveis dos ataques - tanto os gerais quanto em categorias mensuráveis específicas - foram os maiores já registrados durante este período de relato'', disse o relatório, apresentado ao Congresso.

O número médio de ataques semanais subiu de 784 no trimestre anterior para 959 entre 12 de agosto e 10 de novembro, segundo as cifras do Pentágono.

Os comandantes norte-americanos dizem que continuam enfrentando a insurgência e os militantes da Al Qaeda, mas que o principal problema atualmente é a violência entre sunitas e xiitas.

De acordo com o relatório, o número de vítimas civis subiu 2 por cento em relação ao trimestre anterior e 60 por cento em um ano.

``Esquadrões da morte xiitas obtiveram apoio de alguns elementos do Serviço Policial Iraquiano e da Polícia Nacional, que facilitaram a liberdade de movimento e forneceram alertas de antemão sobre operações iminentes'', disse o relatório. ``Essa é uma importante razão para os níveis maiores de assassinatos e execuções.''

O relatório diz que no trimestre houve uma média diária de 93 mortes de civis, embora o texto alerte que os números não são precisos, por tomarem como referência relatos iniciais não confirmados. O Pentágono afirma, porém, que os números servem para traçar comparações com períodos anteriores.

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