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Ataques de insurgentes em todo o Iraque, incluindo uma explosão de uma bomba por um suicida em uma festa de casamento xiita, deixaram ao menos 24 pessoas mortas nesta quinta-feira (22), disseram autoridades.

Os ataques têm aumentado no país desde uma ação agressiva feita em abril contra um acampamento de protesto sunita. Mais de 3 mil pessoas já perderam a vida por causa da onda de violência durante os últimos meses. A agressiva tendência observada no país tem levantado temores de que o Iraque possa ser palco de novos confrontos sectários, que deixaram o país à beira de uma guerra civil em 2006 e 2007.

Nesta quinta-feira, ao noroeste da cidade de Dujail, um homem-bomba detonou explosivos em meio a uma festa de casamento de uma família xiita, matando nove civis e ferindo outros 27, informou a polícia.

Dujail, localizada cerca de 80 quilômetros ao norte da capital, Bagdá, é uma cidade de muçulmanos xiitas rodeada por áreas de sunitas. As tensões entre as duas facções do islã cresceram com o governo dominado pelos xiitas.

Em outro ataque sangrento, um homem-bomba detonou explosivos próximo a um caminhão carregado de combustível em um quartel militar na província de Anbar ao oeste do Iraque. O ataque matou nove soldados e feriu outros onze, informou a polícia.

A província de Anbar é uma das áreas onde os insurgentes intensificaram os ataques para minar os esforços do governo de aumentar a segurança.

Também nesta quinta-feira, atiradores em dois carros mataram o líder local a favor do governo em Madain e seus dois seguranças, um segurança ficou ferido. Madain está localizada a aproximadamente 25 quilômetros ao sudoeste de Bagdá.

Em Mosul, localizada a 360 quilômetros de Bagdá, uma bomba explodiu próxima a uma patrulha da polícia, matando dois policiais, enquanto homens armados mataram um Sheik em outro ataque, contou a polícia.

Médicos confirmaram todas as mortes. Nenhum grupo se responsabilizou ainda pelos ataques. Extremistas sunitas, como o braço da Al-Qaeda no Iraque, tentam minar o governo xiita e frequentemente são acusados dos ataques cujo alvo são civis.

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