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Dois homens-bomba mataram pelo menos 45 pessoas na cidade paquistanesa de Lahore nesta sexta-feira, disseram autoridades. Eles pretendiam atingir militares do país, desafiando o governo que alega ter enfraquecido os rebeldes do Taleban.

Uma terceira bomba explodiu perto de uma delegacia de polícia em Lahore mais tarde nesta sexta-feira, segundo a polícia, ferindo até quatro pessoas na cidade da região oeste do Paquistão, perto da fronteira com a Índia.

Os militantes voltaram a colocar pressão sobre o governo paquistanês, que tem o apoio dos Estados Unidos, com cinco ataques a bomba somente nesta semana.

"Dois homens-bomba atacaram entre de 15 e 20 segundos, e eles estavam a pé", disse o chefe de polícia local, Tariq Saleem Dogar, a jornalistas após os primeiros ataques.

Entre os mortos do ataque, o mais violento neste ano, estão nove soldados, disseram autoridades militares. Quase 100 pessoas ficaram feridas.

Autoridades paquistanesas disseram que o aumento da repressão havia enfraquecido os militantes do Taliban ligados à Al Qaeda que querem derrubar o governo, criticado dentro e fora do país.

Porém, o Taliban renovou a pressão sobre o impopular presidente Asif Ali Zardari. Um intervalo nas ações violentas poderiam ter dado algum alívio a Zardari, que enfrenta pedidos da oposição para repassar poderes ao primeiro-ministro.

Se isso não acontecer, o Paquistão pode ter uma nova onda de distúrbios políticos, pressionado para derrotar o Taliban.

As cinco explosões desta semana incluem o ataque suicida de um carro-bomba a um prédio da inteligência da polícia em Lahore na segunda-feira, que matou 13 pessoas. Um tiroteio e um bombardeio a uma agência de ajuda com sede nos EUA mataram mais 6 pessoas no noroeste do país.

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