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Um homem-bomba do Taleban atacou um departamento de polícia no sul do Afeganistão neste sábado, matando um policial e deixando outros três feridos. Enquanto isso, um atirador matou dois motoristas de caminhão afegãos em uma estrada no leste do país, afirmaram autoridades.

Na explosão no sul, o combatente, vestido com o uniforme da polícia, entrou no edifício que abriga o quartel-general policial na cidade de Lashkhar Gah, capital da província de Helmand, disse um porta-voz da polícia local. Ele foi barrado antes de poder entrar no prédio principal do complexo, onde ocorria uma reunião de segurança, mas conseguiu detonar os explosivos em seu corpo.

O Taleban assumiu a responsabilidade do ataque em um depoimento enviado à imprensa. Na quarta-feira, Lashkhar Gah já havia sido alvo de uma explosão de carro-bomba que matou cinco pessoas.

No leste do Afeganistão, um atirador abriu fogo e matou dois motoristas de caminhão na província de Khost, afirmou Mubariz Mohammad Zadran, a porta-voz do governo regional. Segundo ela, as vítimas trabalhavam para uma companhia de construção local e levavam cascalho para as obras de uma rodovia quando foram atacados no distrito de Bak.

Na sexta-feira, na mesma província, o gabinete do governador informou que dois policiais e um civil foram mortos quando uma bicicleta com explosivos foi detonada por controle remoto. três policiais e outro civil ficaram feridos na ofensiva.

Em outros relatos, três civis morreram quando o veículo deles passou por cima de uma bomba deixada na beira da estrada na província de Uruzgan, afirmou Dost Mohammad Nayab, porta-voz do governo local. Outras 11 pessoas ficaram feridas nesta explosão, que ocorreu no distrito de Chora na noite de sexta-feira.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelas ofensivas de Khost e Uruzgan.

Os ataques refletem a campanha persistente dos militantes do Taleban contra o governo afegão apoiado pelos Estados Unidos. No último mês, o Afeganistão assinou um acordo de segurança com os norte-americanos e outro com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para permitir que mais de 10 mil soldados estrangeiros fiquem no país para treinar as forças afegãs.

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