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Pelo menos 36 pessoas morreram nesta segunda-feira em três atentados com bombas no Paquistão. Segundo funcionários do governo e testemunhas, dois ataques ocorreram em regiões tribais na fronteira com o Afeganistão, e o terceiro aconteceu em um importante centro urbano do país.

Um dos ataques ocorreu perto da cidade de Peshawar e matou Israr Khan, líder de um grupo miliciano contrário ao Taleban, além de dois assessores dele. A explosão aconteceu quando o grupo passava por um mercado na aldeia de Matni, disse o policial Khurshid Khan. Três outras pessoas se feriram. O governo envia armas e dinheiro a vários milicianos que combatem o Taleban.

A explosão mais mortífera ocorreu quando um suicida detonou uma bomba em uma mesquita dentro de uma escola religiosa no Waziristão do Sul, matando 26 pessoas e ferindo mais de 40, segundo um funcionário de inteligência da região, que pediu anonimato. A fonte disse que Maulana Noor Mohammad, um ex-parlamentar que dirigia a escola, estava entre os mortos. Yar Mohammad, um homem de uma tribo local que estava na mesquita, confirmou que se tratava de um ataque suicida. Nenhum grupo reivindicou o ataque até o momento, mas milicianos islâmicos têm atacado com frequência clérigos e outros opositores.

Mais cedo, uma bomba explodiu dentro de uma escola durante uma reunião de anciãos na remota região tribal de Kurram, no noroeste do Paquistão, deixando sete mortos. O principal funcionário local, Jalid Umerzai, disse que os anciões reunidos na junta discutiam uma desavença sobre a propriedade do edifício onde ficava uma escola. Não estava claro se o ataque na região de Kurram estava ligado a essa disputa ou se ele foi lançado por extremistas islamitas.

O Exército já realizou operações no Waziristão do Sul e em Kurram nos últimos 18 meses. Nessas zonas, a presença do governo é mínima ou mesmo inexistente. O Waziristão do Sul é uma das áreas mais afetadas pelas inundações que arrasaram zonas do Paquistão no último mês, com 18 pontes destruídas e cerca de 30 mortos nessa área tribal. Kurram não foi afetada pelas enchentes.

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