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Cerca de 89 mil policiais foram destacados ao redor do país para atuar contra os manifestantes | Zakaria Abdelkafi /AFP
Cerca de 89 mil policiais foram destacados ao redor do país para atuar contra os manifestantes| Foto: Zakaria Abdelkafi /AFP

Policiais dispararam bombas de gás lacrimogêneo contra protestos dos “coletes amarelos” no início deste sábado (8), em Paris. Já é a quarta semana de manifestações contra a alta do custo de vida no país, entre outras demandas.

Os confrontos ocorreram na avenida de Champs Elysées, onde, segundo a polícia, cerca de 1.500 manifestantes se concentravam. Eles tentaram marchar em direção ao palácio presidencial, mas foram impedidos pela polícia.

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Mais de 200 pessoas foram detidas após a polícia encontrar armas como martelos, tacos de baseball e bolas de bocha.

Em outras partes da cidade, o clima era tranquilo.

“Vamos fazer todo o possível para que este seja um dia sem violência, para que o diálogo que começamos nesta semana possa continuar dentro das melhores circunstâncias”, afirmou na TV o premiê Edouard Philippe.

Na terça, Philippe anunciou a suspensão do aumento de impostos sobre os combustíveis por pelo menos seis meses.

Cerca de 89 mil policiais foram destacados ao redor do país para atuar contra os manifestantes. Destes, 8 mil foram enviados para as ruas de Paris, numa tentativa de impedir uma repetição da confusão da semana passada, quando manifestantes incendiaram carros e saquearam lojas na famosa avenida de Champs Elysées.

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Turistas e moradores preferiram ficar dentro de casa, e Paris parecia uma cidade-fantasma, com museus, lojas de departamento e o metrô fechados diante dos protestos.

Dezenas de ruas no centro de Paris foram fechadas para o trânsito, e a Torre Eiffel e atrações como o Museu d’Orsay, o Louvre e o Centre Pompidou não abriram suas portas.

Muitas lojas colocaram placas de madeira nas vitrines para impedir saques.

As autoridades estão realizando controles nas estações de trem e em pontos estratégicos da cidade.

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