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O governo boliviano e os sindicatos camponeses aumentaram nesta segunda-feira (22) a pressão sobre três governadores regionais para que assinem um acordo nacional que garanta uma saída para o conflito desencadeado pelos planos socialistas do presidente Evo Morales. As bases deste pacto foram definidas numa primeira rodada de negociações, concluídas no domingo, mas no último momento os líderes rebeldes se recusaram a assiná-lo, deixando tudo pendente pelo menos até quinta-feira, quando Morales retornar da Assembléia Geral das Nações Unidas. O presidente viajou na noite desta segunda-feira para Nova York, pedindo aos governadores que assinem o acordo "com objetivo principal de conseguir a pacificação do país e o restabelecimento do Estado de Direito".

Em entrevista coletiva ao lado do representante especial da União de Nações Sul-Americana (Unasul), o chileno José Gabriel Valdés, e outros observadores, Morales ofereceu modificar um projeto de nova Constituição em favor das autonomias regionais reclamadas pelos rebeldes.

Em troca, os governadores dos departamentos de Santa Cruz, motor econômico do país, o distrito gasífero de Tarija e o amazônico de Beni deveriam apoiar a convocação de um referendo para pôr em vigência a nova carta magna em 2009.

"Estou muito seguro...que se os governadores assinarem isso junto com o governo, voltariam a paz e a tranquilidade em Santa Cruz", completou o presidente.

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