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O autor do filme islamofóbico "A inocência dos muçulmanos", que apresentou o profeta Maomé como um ser de conduta reprovável, provocando a ira do mundo muçulmano, não tem remorsos, afirma o New York Times desta segunda-feira (26).

"Antes de escrever o roteiro, pensei que me imolaria em praça pública para divulgar minha mensagem ao povo norte-americano e aos povos do mundo", disse Basseley Nakoula, respondendo a perguntas em escrito formuladas pelo jornal, publicadas nesta segunda-feira.

O filme ofendeu multidões de muçulmanos, desencadeando uma onda de protestos anti-americanos no Oriente Médio Oriente, em que morreram mais de 30 pessoas.

Nakoula, de 55 anos, condenado em 2009 por fraude bancária, foi preso no dia 27 de setembro em Los Angeles por violação de sua liberdade condicional. Atualmente, ele cumpre pena de prisão de um ano e não falou com a imprensa desde então, segundo o NYT.

O homem cita a morte de 13 pessoas na base militar de Fort Hood no Texas, em novembro de 2009 - em um incidente em que um psiquiatra militar muçulmano foi considerado culpado - como prova das "atrocidades" cometidas "em nome de Alá". "Eu me senti ainda mais comovido e enfurecido" após a matança de Fort Hood, disse Nakoula, um cristão copta nascido no Egito.

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