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Cartaz no aeroporto internacional de Kuala Lampur pede orações pelos ocupantes do voo MH370 | Reuters/Samsul Said
Cartaz no aeroporto internacional de Kuala Lampur pede orações pelos ocupantes do voo MH370| Foto: Reuters/Samsul Said

Autoridades da Malásia disseram neste sábado (08) que não descartam a possibilidade de envolvimento terrorista no sumiço do avião da Malaysia Airlines. Entretanto, ainda não há evidências que suportem essa tese, dizem.

INFOGRÁFICO: Confira a rota do avião desaparecido

O avião, que saiu de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino a Pequim, perdeu comunicação com o controle aéreo na tarde de ontem. Militares vietnamitas afirmaram mais cedo que a aeronave caiu no mar, mas a companhia Malaysia Airlines não confirma a informação.

A suspeita de terrorismo foi levantada por jornalistas depois que dois passageiros que constavam na lista de embarque do avião entraram em contato para dizer que não estavam no voo. Ambos alegam que seus passaportes foram roubados há meses

Luigi Maraldi, de 37 anos, um italiano cujo nome e número de passaporte estavam na lista, telefonou para seu pai hoje pedindo para que ficasse tranquilo. "Não era eu naquele voo, eu estou bem", afirmou, segundo o pai contou à agência Ansa.

O pai só assistiu o noticiário na televisão após o telefonema do filho: "eu liguei a televisão e escutei a notícia. Luigi está de férias, ele voltará em 20 dias", acrescentou o pai.

O Ministério das Relações Exteriores da Itália confirmou ter recebido um telefonema de Luigi Maraldi.

Maraldi teve seu passaporte roubado há alguns meses, em 1º de agosto, quando estava na Malásia. Ao voltar para a Itália, ele obteve um novo passaporte.

O mesmo aconteceu com um passageiro austríaco, cujo nome não foi informado. "Fomos contactados pela companhia (Malaysia Airlines) que nos disse que havia um passageiro registrado com um passaporte austríaco. Nós verificamos e constatamos que era um passaporte roubado", explicou à AFP Martin Weiss, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Áustria.

A pessoa em questão recebeu um telefonema do ministério e "indicou que estava na Áustria e bem. Ela relatou que seu passaporte havia sido roubado em 2012 durante uma viagem à Tailândia", informou o porta-voz.

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