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O Irã informou nesta terça-feira (7) que um avião que invadiu o espaço aéreo do país e foi forçado a pousar era húngaro e não levava norte-americanos. Inicialmente, a agência semi-oficial iraniana Fars afirmou que tratava-se de um avião militar com norte-americanos.

Um alto militar iraniano disse em entrevista à emissora Al-Alam que o incidente ocorreu em 30 de setembro. As forças dos EUA em Bagdá também confirmaram que não havia norte-americanos na aeronave.

"Agora foi confirmado que trata-se de um avião de transporte leve, sem americanos a bordo", afirmou o porta-voz militar norte-americano coronel David Russell. "Pelo que sei, era um jato Falcon", completou ele, apontando que não havia aeronaves dos EUA faltando. Mais tarde nesta terça-feira, o governo da Hungria confirmou que o avião era húngaro e obteve permissão para entrar no espaço aéreo do Irã. Segundo o ministro da Defesa da Hungria, houve um "erro administrativo" e as autoridades iranianas não reconheceram os sinais que o navegador do avião enviou aos controladores iranianos de vôo. O avião transportava militares húngaros para o Afeganistão, onde eles trabalham na segurança do aeroporto de Cabul. Segundo os iranianos, após os passageiros terem sido interrogados, puderam seguir viagem para Cabul.

Anteriormente, a Casa Branca ironizou os relatos vindos do Irã, apesar de dizer que acompanhava o caso. "Nós estamos investigando os vários e conflitantes relatos vindos das agências de 'notícias' iranianas, mas não há nenhuma informação que nos leve a acreditar que eles estejam corretos", afirmou o porta-voz Gordon Johndroe.

Antes, a Fars sustentou que havia oito norte-americanos a bordo, que eles teriam sido interrogados em um aeroporto iraniano e liberados no dia seguinte. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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