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Bangladesh informou neste domingo (24) que adiou por 11 dias, até 29 de dezembro, a eleição parlamentar que se espera que traga o país de volta à democracia, depois de um longo período de regime de emergência comandado por um governo interino.

O chefe da Comissão Eleitoral, A.T.M. Shamsul Huda, disse que a nova data foi fixada após conversas com os dois principais partidos do país, a Liga Awami e o Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP, na sigla em inglês), liderado pelos ex-primeiros-ministros Sheikh Hasina e Begum Khaleda Zia, além de outros aliados.

O prazo final para apresentar candidaturas será 30 de novembro e para retirar, 11 de dezembro, disse ele.

Huda afirmou que a Comissão Eleitoral também decidiu adiar as eleições de subdistritos rurais de 28 de dezembro de 2008 para 22 de janeiro de 2009, atendendo a pedidos dos dois partidos.

Em rápida reação à decisão, um dos dirigentes do BNP, Nazrul Islam Khan, disse que os novos cronogramas eleitorais são "positivos".

O BNP buscava uma mudança de data alegando precisar de mais tempo para se preparar para a votação, embora a Liga Awami tivesse concordado com a eleição na data inicial, de 18 de dezembro.

O chefe da Comissão Eleitoral disse ter transmitido ao governo o pedido dos partidos da remoção do estado de emergência depois de encerrado o prazo para a retirada de candidaturas para a eleição parlamentar. "Mas cabe ao governo a decisão sobre esta questão", afirmou ele.

O governo interino, apoiado pelo Exército e encabeçado pelo ex-dirigente do Banco Central Fakhruddin Ahmed, assumiu o poder em janeiro de 2007, cancelou uma eleição parlamentar prevista para aquele mês, impôs o estado de emergência e lançou uma ação repressiva contra a corrupção política.

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