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Manifestantes pedem socorro a Mariupol em protesto realizado em Lviv, oeste da Ucrânia, em março
Manifestantes pedem socorro a Mariupol em protesto realizado em Lviv, oeste da Ucrânia, em março| Foto: EFE/EPA/MYKOLA TYS

O fundador do Batalhão Azov da Ucrânia, Andriy Biletsky, acusou as tropas russas de usar uma substância química em Mariupol e ferir três pessoas no mesmo dia em que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou sobre isso em seu discurso diário.

Em sua mensagem no Telegram, Biletsky denunciou que a Rússia usou uma substância venenosa de origem desconhecida que foi lançada de um drone sobre a fábrica de Azovstal, em Mariupol, e três pessoas ficaram feridas.

Por sua vez, o presidente Zelensky salientou em um discurso postado em seu site oficial que um porta-voz russo declarou que poderiam usar armas químicas contra Mariupol, diante do que lembrou que “o uso de armas químicas pelo Exército russo já foi discutido com líderes mundiais” e considerou que “este momento significa que é necessário reagir à agressão russa de forma muito mais forte e rápida”.

Zelensky também informou que a União Europeia começou a discutir um sexto pacote de sanções contra a Rússia e, sobre isso, opinou que “é hora de fazer este pacote de tal forma que nem uma palavra sobre armas de destruição em massa seja ouvida da Rússia”. “Um embargo de petróleo contra a Rússia é obrigatório”, ressaltou.

Uma das primeiras reações internacionais à denúncia do fundador do Batalhão Azov, unidade neonazista da Guarda Nacional da Ucrânia, foi a da ministra das Relações Exteriores britânica, Elizabeth Truss, que garantiu em um tweet que o Reino Unido está investigando o incidente.

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