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O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, convocou nesta sexta-feira reunião emergencial sobre a crescente crise do lixo em Nápoles, depois de mais confrontos entre a polícia e manifestantes.

Ao menos 20 policiais ficaram feridos na quinta-feira e houve mais violência durante a noite como resultado da intensificação do problema crônico da coleta de lixo na terceira maior cidade da Itália.

A polícia, equipada para enfrentar protestos, confrontou cerca de 2 mil manifestantes que jogavam pedras, bolinhas de gude e rojões. Troncos também foram usados para bloquear o acesso ao depósito de lixo próximo de Terzigno, cidade ao pé do monte Vesúvio que está no centro da crise.

Centenas de toneladas de lixo continuam nas ruas sem serem coletadas e uma disputa eclodiu perto de um aterro próximo a Terzigno, na província de Nápoles, onde o aterro está lotado e moradores reclamam do mau cheiro e dos resíduos tóxicos.

Os confrontos desta semana são o episódio mais recente da crise que já dura vários anos e que, em 2008, foi considerado um desastre nacional pelo recém-eleito Berlusconi.

Os interesses do crime organizado estão relacionados com a coleta de lixo em Nápoles há muitos anos, mas o problema foi agravado pela ineficiência, o oportunismo político e a desqualificação e baixos preços dos operadores do serviço.

A violência dominou nesta sexta-feira as manchetes dos jornais e dos noticiários da televisão, que fizeram comparações com "uma guerra de guerrilha".

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