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Em 2013, a área com cultivo de coca na Bolívia caiu para o nível mais baixo em 12 anos e foi 9% abaixo do ano anterior, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) ontem. Isso não significa, porém, que a Bolívia tenha produzido menos cocaína.

O escritório da ONU sobre Drogas e Crimes não mede a produção potencial de cocaína na Bolívia, a terceira maior do mundo, ou no Peru, que segundo os Estados Unidos é o principal fabricante do mundo desde 2011.

A ONU diz que o cultivo de coca caiu para 23 mil hectares no ano passado, 3 mil hectares a mais do que a área que, segundo o governo boliviano, satisfaz a demanda tradicional do país. Semana passada, a ONU disse que o cultivo de coca no Peru caiu 17,5%, para 49.800 hectares.

Erradicação

Os dois países praticam a erradicação manual. A Bolívia tem poderosos sindicatos de produtores de coca – dos quais o presidente Evo Morales é um dos líderes – que ajudam a decidir que cultivos devem ser destruídos e quais são legais. Especialista dizem que campos menos produtivos tendem a ser destruídos, enquanto o processo de refino da cocaína se torna mais eficiente.

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