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Dilma Rousseff ao lado do cubano Raúl Castro, observada pelos presidentes Nicolás Maduro (à direita, de bigode) e Evo Morales (batendo palmas) | Roberto Stuckert Filho/Reuters
Dilma Rousseff ao lado do cubano Raúl Castro, observada pelos presidentes Nicolás Maduro (à direita, de bigode) e Evo Morales (batendo palmas)| Foto: Roberto Stuckert Filho/Reuters

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3.º maior da AL, Mariel tem capacidade para 1 milhão de contêineres

O Porto de Mariel é o primeiro terminal de contêineres do Caribe. E a partir de agora se torna o terceiro maior porto da América Latina com capacidade para receber cerca de 1 milhão de contêineres. Segundo o governo brasileiro, o investimento serviu para contratação de bens e serviços de 400 empresas brasileiras. "A amizade que nos une se alimenta de interesses comuns, identidade cultural, diálogo e cooperação. Esse porto que inauguramos hoje será o símbolo dessa amizade duradoura. O Brasil sente orgulho por se associar a Cuba nesse que é o primeiro porto terminal de contêineres do Caribe que vai se integrar à cadeia oceânica, acolher embarcações e movimentar uma carga de 1 milhão de contêineres", disse. A presidente Dilma criticou o embargo econômico que os Estados Unidos impõe à Cuba, classificando-o como "injusto".

R$ 701 milhões é o valor do investimento anunciado ontem pela presidente Dilma para o Porto Mariel, que já recebeu do Brasil, na sua primeira fase, R$ 1,93 bilhão. O dinheiro veio todo do BNDES.

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A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que o Brasil quer se tornar parceiro "de "primeira ordem" de Cuba. Junto com o mandatário cubano Raúl Castro, a brasileira inaugurou a primeira fase do Porto de Mariel, localizado a 40 quilômetros de Havana, com a presença de outros líderes sul-americanos, como Nicolás Maduro (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia).

Ela anunciou novos investimentos do Brasil no porto: um financiamento de US$ 290 milhões (R$ 701 milhões) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – recursos que se somam aos US$ 802 milhões (R$ 1,93 bilhão) que o país já tinha investido na primeira fase.

"Na segunda etapa vamos financiar US$ 290 milhões para a implantação da zona especial de desenvolvimento de Mariel, que se tornará peça-chave do desenvolvimento econômico cubano. Várias empresas brasileiras têm manifestado grande interesse em instalar-se na zona especial. E, neste momento, estamos organizando uma missão empresarial a Cuba. O Brasil quer se tornar parceiro econômico de primeira ordem para Cuba", disse a presidente em seu discurso.

Dilma ainda aproveitou para comentar o programa Mais Médicos, que já conta com 7,4 mil profissionais. A partir de hoje, uma nova equipe de 2 mil médicos cubanos começa a embarcar para o Brasil. "Queria aproveitar para agradecer ao governo e ao povo de Cuba pelo enorme aporte ao sistema brasileiro de saúde por meio do programa Mais Médicos", disse. "A participação dos médicos cubanos é amplamente aprovada pelo povo brasileiro e é prova efetiva da solidariedade e cooperação dos dois países."

A presidente destacou que a parceria com Cuba traz grandes possibilidades de desenvolvimento industrial conjunto no setor de saúde, medicamentos e vacinas. Ela elogiou o setor produtivo desses itens em Cuba.

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