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Brasil e Alemanha disseram nesta quinta-feira que não esperavam que a conferência sobre o clima em Copenhague este mês produzisse um "acordo dos sonhos", mas estavam confiantes que os participantes fariam progressos na luta contra a mudança climática.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a chanceler alemã, Angela Merkel, concordaram que a conferência deve produzir "resultados robustos", principalmente um compromisso internacional para limitar o aquecimento global para um máximo de dois graus Celsius em relação à era pré-industrial.

No entanto, os dois líderes não esperavam que a conferência produza resultados ideais.

"Tenho certeza que em Copenhague não obteremos o acordo dos nossos sonhos, nem o acordo que eu sonho ou o que Angela Merkel sonha, mas tenho certeza que vamos dar um importante passo adiante", disse Lula em uma coletiva de imprensa conjunta com Merkel.

"Eu farei o que puder para que Copenhague seja um passo adiante significativo, mesmo que não seja ideal", acrescentou Merkel.

A China, o maior emissor mundial de gases-estufa, exigiu -- junto com China, Brasil e África do Sul -- que as nações mais ricas façam mais para combater a mudança climática.

Merkel falou sobre a possibilidade de países da União Europeia ajudarem as grandes economias emergentes a fazerem a sua parte para chegar à meta de dois graus.

"Sabemos que se nós, como países industrializados, reduzirmos sozinhos (as emissões de) CO2, então a meta de dois graus não será alcançada e então a responsabilidade ficará com as economias emergentes", disse ela.

"Para os países em desenvolvimento e emergentes ficarem em posição de alcançar isso, temos que ajudá-los financeiramente e tecnologicamente, e a Alemanha e a União Europeia estão prontas para fazer isso", acrescentou.

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