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Presidente israelese Shimon Peres (esquerda) se encontrou com o Ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim | Reuters
Presidente israelese Shimon Peres (esquerda) se encontrou com o Ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim| Foto: Reuters

Em discurso no Congresso Nacional, o presidente de Israel, Shimon Peres, disse há pouco que o Brasil pode ajudar a estabelecer a paz entre israelenses e palestinos. Peres afirmou que Israel busca a paz no Oriente Médio e que ela pode chegar em um curto espaço de tempo.

"Sei que o Brasil nega ameaças de destruição e terror. Sei que Brasil apoia o processo de paz e sua voz tem alto eco no mundo inteiro, afirmou Peres. Acredito que é possível chegar a paz em um curto prazo, de um ano ou dois", completou.

Peres afirmou ainda que israelenses e iranianos não eram inimigos no passado, mas o que o povo de Israel não pode concordar com as atitudes do governo liderado pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad, que deve visitar o Brasil no fim deste mês.

Historicamente, o povo iraniano nunca foi nosso inimigo e acredito que vamos voltar amizade. Mas não podemos concordar com esse governo que quer destruir Israel e produz armas nucleares. O Irã ajudou o Hamas a tratar mal o governo do Estado da Palestina, afirmou Peres, em seu discurso.

Peres ainda convidou Abu Mazen, que assumiu a liderança da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) após o assassinato de Yasser Arafat, para continuar o diálogo em busca da paz na palestina.

O presidente de Israel fez vários elogios ao Brasil e disse que quer ampliar a cooperação entre os dois países. Ficaremos contentes em ampliar a cooperação com o Brasil. Os territórios de Brasil e Israel são complementares, disse Peres.

Segundo Peres, devido ao pequeno seu tamanho territorial e falta de recursos naturais, como petróleo, o Israel decidiu se dedicar produção de tecnologia e hoje é um dos país com maior número de cientistas.

Em seu discurso, Peres disse que veio ao Brasil para assistir o primeiro piscar de olhos do Bric [grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China]. Segundo ele, o Bric alcancará grande força nas negociações comerciais internacionais.

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