O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, disse em entrevista ao The Wall Street Journal que o Brasil fará pressão para que China, Rússia e outras nações emergentes apoiem o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, na sua campanha para transição a democrática do país.
Na entrevista, publicada nesta quinta-feira (7), o chanceler afirmou que o Brasil tem uma responsabilidade única em assuntos externos, e que acredita que o país pode ter um papel fundamental em pressionar o restante dos BRICS – bloco composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – para que eles se voltem contra o regime do ditador venezuelano Nicolás Maduro.
Com exceção do Brasil, todos os países dos BRICS apoiam Maduro até o momento.
“É uma questão de bom senso. Ninguém quer um aliado como Maduro. Esses países têm uma reputação a ser preservada”, disse Araújo.
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O jornal destacou ainda que essa é uma mudança na maneira de agir do governo brasileiro, que tipicamente evitava o confronto com outras nações, especialmente com a China, o maior parceiro econômico.
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