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O brasileiro Ricardo Cavalvante, que mora na cidade de Cuzco, no Peru, descreveu nesta terça-feira (26), em entrevista à TV Brasil, a situação após as chuvas que castigam a região como crítica. Segundo ele, várias pessoas, que foram prejudicadas por enchentes e desmoronamentos, permanecem isoladas no pequeno povoado de Aguas Calientes.

Dono de uma agência de viagens na cidade de Cuzco, Cavalcante afirma que a região mais atingida foi a do Vale Sagrado, situado nas montanhas do sítio arqueológico de Machu Picchu. De acordo com ele, o governo do país decretou estado de emergência por 60 dias.

Ele contou que as enchentes levaram pontes, casas e estradas e, por isso, há pessoas isoladas no Vale Sagrado, que fica na cidade de Aguas Calientes. O brasileiro disse, ainda, que os moradores estão alojados em um estádio da cidade e os mantimentos são levados por helicópteros. "Este é o terceiro dia [de chuva] e eles têm comida reservada para quatro dias. Como está tendo este transporte de helicóptero, a questão de comida é mais tranquila."

De acordo com o brasileiro, as pedras das montanhas próximas à cidade soltam-se muito facilmente com as chuvas e, com isso, aumenta ainda mais o risco de deslizamento de terras na região. Outro fator de risco, segundo ele, é que há um lago situado na parte superior de uma montanha e se a chuva continuar é provável que a água chegue até a cidade.

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