O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, escreveu na sua conta de Twitter que Israel era um “tumor cancerígeno” que será “desenraizado” e “destruído”. O Twitter nada fez com essa proclamação genocida.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, escreveu na sua conta de Twitter que Israel era um “tumor cancerígeno” que será “desenraizado” e “destruído”. O Twitter nada fez com essa proclamação genocida.| Foto: AFP

Nesta sexta-feira (31), em pronunciamento feito na televisão, o Aiatolá do Irã, Ali Khamenei, disse que não há chances do país negociar com os EUA. Para o líder supremo iraniano, os norte-americanos utilizariam uma possível negociação com os persas apenas para fins de propaganda. Khamenei citou como exemplo o interesse de Donald Trump em um novo encontro com King Jon-un, da Coreia do Norte, que, para o iraniano, não passa de propaganda.

Khamenei também afirmou, no discurso, que os EUA querem que o Irã renuncie ao seu programa nuclear e novamente criticou as sanções econômicas impostas ao país pelo governo norte-americano, referindo-se às medidas como "um crime contra o Irã".

No fim de junho, as autoridades iranianas chegaram a emitir um mandato de prisão contra Donald Trump, citando o ataque com drone que matou o general iraniano Qasem Soleimani, em 3 de janeiro deste ano. À época, o mandado foi comunicado à Interpol, mas o alerta vermelho não foi considerado pela agência, que alegou ser proibido à organização realizar qualquer intervenção ou atividade de caráter político, militar, religioso ou racial.