Avenida 9 de Julio em Buenos Aires vazia em 30 de março de 2020. O isolamento social obrigatório foi estendido até 12 de abril na Argentina
Avenida 9 de Julio em Buenos Aires vazia em 30 de março de 2020. O isolamento social obrigatório foi estendido até 12 de abril na Argentina| Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFP

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, assinou um decreto que proíbe demissões de trabalhadores nos próximos 60 dias, em meio à quarentena obrigatória no país. Nesse período, as empresas não poderão demitir funcionários "sem justa causa ou por causa de falta ou diminuição de trabalho e força maior", segundo a imprensa argentina.

O governo argentino também fez uma transferência de 30 bilhões de pesos (cerca de R$ 2,4 bilhões) ao Fundo de Garantias Argentino, com o objetivo de dar aos bancos garantias para que micro, pequenas e médias empresas possam acessar empréstimos para que possam fazer os pagamentos aos trabalhadores.

A Argentina registrou até esta quarta-feira 1.054 casos de infecção pelo novo coronavírus e 28 mortos. Desses, 248 pessoas já se recuperaram. O governo de Alberto Fernández prorrogou a quarentena até o dia 12 de abril. A medida provocou protestos, com panelaços promovidos por empresários desde a noite de terça-feira. O isolamento obrigatório no país foi decretado em 20 de março.