O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, em encontro com representantes de negócios de embaixadas da União Europeia em Caracas, em janeiro de 2019. A União Europeia impôs novas sanções contra autoridades chavistas
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, em encontro com representantes de negócios de embaixadas da União Europeia em Caracas, em janeiro de 2019. A União Europeia impôs novas sanções contra autoridades chavistas| Foto: Palácio de Miraflores / AFP

A Assembleia Nacional da Venezuela, formada por uma maioria de parlamentares chavistas, propôs nesta terça-feira (23) um projeto para expulsar do país a representante da União Europeia na Venezuela, Isabel Brilhante. A medida foi apresentada após o anúncio de novas sanções da União Europeia a autoridades ligadas ao regime do ditador Nicolás Maduro.

O acordo aprovado em votação nesta terça-feira pede ao Executivo do país que declare "persona non grata a chefe da delegação da UE na República Bolivariana da Venezuela". Durante a votação, Jorge Rodríguez, atual presidente da Assembleia Nacional, apoiou a proposta. "Levanto as minhas duas mãos para votar e pedir a declaração de 'persona non grata' para a representante da União Europeia", disse o parlamentar chavista, pedindo uma revisão "das condições pelas quais existe um gabinete da União Europeia aqui na Venezuela".

Também nesta terça-feira, a Controladoria Geral da Venezuela desabilitou o líder opositor Juan Guaidó e outros 27 deputados do Parlamento de exercer cargos públicos por 15 anos. Segundo o controlador Elvis Amoroso, os parlamentares se negaram a apresentar uma declaração de patrimônio após deixarem seus cargos de legisladores.